By Luiza Agreste Não sei qual a sua crença, mas de uma coisa eu sei: nós, discípulos de Jesus não temos passado a melhor das impressões. Principalmente no que se refere ao cuidado e dignificação das mulheres. Há um tempo eu venho pensando e estudando a respeito desse tema e procurando entender se a Bíblia é boa para as mulheres ou se o discurso é mesmo esse que temos visto por aí a fora. (...) Eu só queria dois minutos da sua atenção, independente da sua crença, pra falar sobre dois tópicos muito importantes e que, por incrível que pareça, não são excludentes: acreditar na igualdade entre homem e mulher e ser uma pessoa que segue a Jesus. Vamos começar pelo começo. Mais precisamente, no jardim do Éden. Deus criou a humanidade à sua imagem e semelhança, homem e mulher os criou. Isso significa que tanto o homem quanto a mulher carregam em si a semelhança divina com o Criador. ambos são imagem e semelhança divinas. Esse Deus Criador é três: Pai, Filho e Espírito Santo. Coisa complicada demais pra entender, mas o princípio por trás disso é simples: esse Criador é, por essência, relacional e interdependente. Nós, como criaturas feitas para sermos como Ele, também fomos criados para vivermos uma vida conjugada e não estarmos sós. Homem e mulher foram feitos para ser três com Deus e também nutrirem entre si um relacionamento de amor, respeito, interdependência e serviço mútuo. Nesse contexto de um relacionamento homem-mulher-Deus, cada parte tem uma função, tem uma força, tem um propósito, e nenhuma das duas partes (homem ou mulher) é menos importante. A mulher é carne da carne e osso dos ossos do homem. Em outras palavras, é igual em valor e natureza que o homem. Porém, a mulher foi criada com uma força diferente que o homem e um papel diferente a ser desempenhado. Ela não é menos forte que o homem, é forte de maneira diferente. O homem, com sua força penetrante, rompe, busca liberdade, ara a terra, expande, toma a frente, sai do seu lugar de conforto. A mulher, com sua força acolhedora, nutre, cultiva, inspira, rega a semente, gesta e pari, faz o homem sair do lugar de conforto. Ninguém menos importante, cada qual com a sua importância. Cada qual cumprindo o seu papel em respeito mútuo, em sujeição mútua, em amor mútuo. A mulher foi criada para ser parceira do homem no cuidado do mundo, para ajudá-lo na missão de frutificar e governar o mundo. Esse termo "ajudar" pode parecer pejorativo, pode parecer significar ser menor do que a pessoa que é ajudada. Mas, nesse contexto, ele é o mesmo termo utilizado para se referir em outros lugares da Bíblia ao Espírito Santo de Deus (que não é nem um pouco menos importante do que o Deus Pai e o Deus Filho, só tem um papel diferente a ser desempenhado). Portanto, a mulher, como parceira e ajudadora, tem o papel essencial de aconselhar, direcionar, curar, consolar, incentivar, nutrir, acolher, cultivar, criar, gerar, assim como o Espírito Santo. Eu acredito que homem e mulher são iguais, pois assim fomos criados. Eu acredito que homem e mulher são carregadores da imagem divina, e toda imagem divina merece dignidade e respeito. Eu acredito que homem e mulher tem forças diferentes e nenhuma deve sobrepor-se à outra. Eu acredito que o mundo precisa de masculino e feminino saudáveis. Eu acredito que homem e mulher, cada um com sua força, trabalhando juntos, transformam o mundo em um lugar melhor. Só que aconteceu uma coisa: a humanidade não quis viver em um relacionamento de dependência do Criador e resolveu tentar a sua sorte sem precisar da ajuda dEle. E aí tudo desandou. Como consequência dessa escolha, o relacionamento do homem com Deus se quebrou, o relacionamento da humanidade com o mundo criado se quebrou e o relacionamento do homem com a mulher também se quebrou. Como consequência dessa escolha, o homem passou a dominar a mulher, o masculino passou a sobrepor-se ao feminino. Não era para ser assim. As mulheres passaram a não ter mais voz, a serem desrespeitadas, diminuídas, agredidas e abusadas. Não era pra ser assim. Nós, como discípulos de Jesus, lutamos contra TODA E QUALQUER FORMA de abuso, de desrespeito, de agressão. Agora, a minha luta... não é através do feminismo (movimento composto por pessoas falhas e imperfeitas que estão lutando por motivos válidos, mas as vezes usando dos artifícios errados, como agressão, desrespeito... nem mesmo através do cristianismo (movimento composto por pessoas falhas e imperfeitas que estão lutando por motivos válidos, mas as vezes usando dos artifícios errados, como agressão, desrespeito...) a minha luta é para que Enquanto houver uma mulher sendo apedrejada por homens religiosos hipócritas ou por homens não-religiosos hipócritas, ali estará Jesus para restaurar a sua dignidade e valor. Eu acredito que, em Jesus, não há distinção de valor entre ninguém, seja homem, seja mulher, seja branco, seja negro, seja homossexual, seja heterossexual. TODOS encontram valor, amor, aceitação DE GRAÇA em Jesus. No contexto do plano original e perfeito de Deus, homem e mulher gozam (escolhi essa palavra de propósito) de um relacionamento de mutualidade, parceria, igualdade em valor e complementariedade em funções. Os dois são um só, se amam como a si mesmos, dão sua vida um pelo outro, carregam o peso um do outro, se complementam, se respeitam. A força masculina não deve NUNCA sobrepor-se à feminina. A liderança (pregada na Bíblia) que o homem deve ter no lar NUNCA deve servir de pretexto para homens anularem, abusarem e mal-tratarem suas esposas. se um homem que se diz cristão faz isso ele não passa de um mero religioso que não tem um relacionamento íntimo com Jesus. A força feminina não deve NUNCA sobrepor-se à masculina. A luta por direitos e igualdade para as mulheres NUNCA deve servir de pretexto para desrespeitar e agredir o marido que você escolheu para tornar uma pessoa melhor. O caminho da cura da injustiça não é através do ódio, é através do amor. Quando nossa busca por justiça vem através do ódio, nossas palavras perdem sua força. Acredito que o homem que entendeu seu valor em Jesus desce do lugar de privilégio que a sociedade lhe deu e exerce o seu papel de liderança não como a sociedade lhe ensinou, mas como Jesus lhe ensinou: colocando-se como servo da sua esposa, cuidando dela, fazendo o melhor por ela, incentivando-a a florescer, e a ser a sua melhor versão. Acredito, piamente, que uma mulher que entendeu seu valor em Jesus e que está em um relacionamento com um homem que desceu do seu lugar de privilégio para servi-la, serve em retribuição. E assim, os dois servem um ao outro, em amor, com respeito, com igualdade, com complementariedade, como Deus nos criou para ser.
Espero que você, amigo, que está lendo essa carta por algum motivo, assuma a responsabilidade de descer da sua posição de privilégio e se colocar como servo da mulher que Deus colocou ao seu lado. Espero que você, amiga, não se contente em se relacionar com alguém que não te ame como Jesus te amou. (dica: Jesus deu a vida por você). Espero que você, amiga, não se submeta a um tratamento que não te dê toda dignidade que você foi feita para ter, que não te dê espaço para florescer e ser tudo que Deus te criou pra ser. Mas, antes de sair à luta querendo agredir de volta esse masculino que tanto te agride, volte seus olhos pra Jesus: o único homem que vai te amar da maneira que você realmente merece.
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by Kara Gause "O tempo é chegado", dizia ele. "O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas! " Marcos 1:15 Arrependam-se e creiam. De todas as palavras importantes usadas para contar a história do Evangelho, estas duas são as que mais luto por realmente compreender. Aqui em Marcos 1, Jesus está nos chamando ao arrependimento e à fé, mas por muitas vezes eu tenho interpretado essas palavras como "recolham-se à sua insignificância e comportem-se". Isto é, "junte esse seu lixo, Kara, e então lute para fazer o trabalho que Deus a mandou fazer" Algumas vezes é mais fácil, pelo menos para mim, acreditar na ideia de um "Deus-Justiça" do que de um "Deus-Amor", especialmente de "amor por mim". Para realmente confiar nesse Deus-Amor eu preciso me tornar vulnerável ao ponto de mostrar a Ele meu coração e mente completamente desnudados. Além disso, preciso começar a crer na salvação como uma dádiva... As palavras de Davi no Salmo 51 são as mais vulneráveis, conscientes e honestas em toda a Bíblia. Muitos de nós conhecemos a história por detrás desse Salmo: como Davi cobiçou Bate-Seba ao ponto de adulterar com ela, mentir, tramar e assassinar para acobertar sua culpa (II Sm 11 e 12) Davi deixou como consequência uma quantidade enorme de sofrimento por ter dado à luz ao seu desejo, e no Salmo 51 ele declara estar ciente desse pecado. Em meio a todo esse caos, ele faz a confissão mais correta: Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me. Salmo 51:4 Davi está lamentando seu pecado diante do seu Criador. Ele reconhece que está perdido, manchado e derrotado, por isso faz um apelo ao único capaz de perdoar os pecados: Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Salmo 51:10 O rei humilhado está pedindo de volta ao seu Senhor aquilo que foi perdido para sempre: a alegria e a paz que só podem ser encontradas num relacionamento completamente honesto com Deus, sem hipocrisia. (Versos 10 a 12) Os nossos pecados entristecem e apagam a alegria do Espírito de Deus em nós, e deveriam nos entristecer também. Para aqueles que não creem em Jesus como seu Salvador, o pecado irá causar eterna separação entre eles e Deus. Mas, para os que já confiam em Jesus e possuem a vida eterna garantida, o pecado não confessado gera o impedimento para que vivenciem um relacionamento com Deus vibrante, abundante e feliz no aqui e agora! Assim como Davi, todos nós temos pecado e nos distanciado da convivência profunda e pura com Deus em toda a sua glória. Mas, aqui é que encontramos o EVANGELHO (a boa notícia): não somos chamados para a perfeição, mas para o arrependimento. Jesus viveu a vida em total perfeição por nós, por isso não precisamos mais ser perfeitos. A retidão de Jesus é suficiente para suprir as falhas de toda a humanidade, inclusive as minhas e as suas. (Romanos 3:23; 10:9-10)
Creia que o Evangelho é a boa notícia para sua vida também. O Marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher. Não vos priveis um ao outro. (I Cor. 7:3-5) Nos últimos anos tenho conversado com algumas esposas de pastores e líderes de ministérios e constatado que muitas enfrentam dificuldades em sua vida sexual. Algumas sequer conseguem completar o ato sexual ou desfrutá-lo devido à dor, mesmo já possuindo um longo tempo de casamento e até tendo muitos filhos... Um pouco alarmada, resolvi me debruçar em algumas leituras e pesquisas acerca desse tema tão pouco tratado entre nós, mulheres cristãs. Descobri um livro entitulado: "A Celebração do Sexo", escrito pelo sexólogo cristão Dr. Douglas E. Rosenau, e estou crescendo muito em conhecimento através dele. Por isso, resolvi compartilhar aqui algumas coisas, pois, assim como aquelas amigas queridas que me procuraram para conversar, sei que muitas estão sofrendo sozinhas e caladas, com medo ou preconceito de abrir o jogo com alguém. Já no capítulo 2, Dr. Douglas lança um desafio: Você deseja ser o melhor amante do mundo? Desenvolva em sua mente e coração os seguintes traços de caráter presentes em todos os grandes amantes: Bom Humor, Amor, Conhecimento, Honestidade, Romance e Disciplina. Tenho plena certeza que todas as mulheres cristãs sonham e desejam ser as melhores amantes do mundo para os seus maridos! Nenhuma delas entrou no casamento com a perspectiva de vivenciar um fracasso na vida sexual. Mas, por algum motivo, isso não se tornou realidade para muitas. E agora? Ainda há esperança de vivenciar algo novo e prazeroso junto ao esposo, mesmo depois de tantos anos? A resposta é: SIM. BOM HUMOR Ser bem-humorado é ter a capacidade de não levar tão a sério todas as coisas, é deixar-se fugir do controle e brincar e se divertir, é voltar a enxergar a vida com olhares ingênuos de criança. Uma criança é capaz de ficar motivada o dia inteiro só imaginando o sorvete prometido na sobremesa da noite! É curiosa, aventureira, exploradora, espontânea e despreocupada... Ela VIVE a vida. Dr. Douglas diz que "Você não deve 'trabalhar' para melhorar o seu relacionamento amoroso, mas você e seu esposo devem 'brincar' para que isso aconteça." Permitam-se sonhar, imaginar, gargalhar um com o outro, mostrem curiosidade e interesse um pelo outro, notem até as pequenas mudanças e celebrem juntos as vitórias! AMOR Você deve amar o seu esposo como ama a si mesma, e vice-versa. Prestou atenção? Você DEVE AMAR A SI MESMA para poder amar o seu marido. Não seja descuidada com sua saúde física, emocional e espiritual. Aprecie o corpo que Deus lhe deu, pois é difícil focar sexualmente o seu esposo quando você se sente embaraçada, inibida e preocupada em demasia consigo mesma. À medida que você se sentir mais confortável com sua própria imagem corporal, permitindo que em seus pensamentos não haja apenas críticas duras e negativas, você começará a apreciar-se cada vez mais e, misteriosamente, começará a se expor mais ao seu esposo, sem medo ou reservas. Da mesma forma, respeite e aceite de forma incondicional o seu esposo. Ao destacar falhas nele e continuamente falar sobre elas você mesma estará minando a sexualidade do seu marido. Na carta de Paulo aos coríntios, encontramos que o verdadeiro amor protege, esquece e não se ressente do mal (I Cor 13:4-7). O amor incondicional, a aceitação e o enaltecimento estabelecem um clima ideal para o leito conjugal se aquecer. Tornem-se "amantes" um do outro, nesse sentido também. CONHECIMENTO Torne-se uma estudiosa do seu marido. Perceba e analise as respostas que ele apresenta às suas ações durante o ato sexual para saber o que ele mais aprecia. Nenhum livro pode lhe fornecer essas informações. Seu esposo é seu campo exclusivo de pesquisa na tese de mestrado/doutorado do amor. Além disso, só você pode ser a professora do seu esposo acerca de suas próprias necessidades para alcançar o clímax nas suas relações. Será muito difícil ensinar as suas próprias necessidades eróticas se você mesma não as conhecer! HONESTIDADE A desonestidade é uma arma cruel que destrói a confiança mútua, permitindo que surjam a aversão, a hostilidade e o ressentimento entre o casal. As diretrizes de Deus para toda relação conjugal são muito claras. Ele nos diz que devemos sempre FALAR A VERDADE EM AMOR, e "deixar a mentira" (Ef 4:15, 25). O sexo satisfatório é alcançado por amantes maduros que conseguem ser honestos e gentis naquilo que precisam comunicar ou fazer, agindo sempre com base no amor. Nem é preciso dizer que o caso extraconjugal é um grande inimigo de uma fantástica vida sexual... Nada pode sabotar mais intensamente a qualidade da vida amorosa de um casal do que o fantasma da traição. Se isso ocorreu na vida da sua família, é preciso muito mais esforço e tempo para que a vida afetiva e a entrega sexual renasça e floresça. ROMANCE Todos nós possuímos um empolgante lado romântico, mas poucos de nós investimos tempo e energia para liberarmos essa nossa capacidade passional. Existem certas atitudes, formas de carinho, toques, lugares, apelidos, músicas, palavras, presentes, lembranças que nunca deveriam sumir da relação no decorrer dos anos. Reservar uma noite para sair e arrumar-se para isso, tomar um vinho saboreando morangos cobertos de chocolate na cama, levar as crianças na casa de amigos ou dos pais para ficarem com a casa toda só pra vocês, caminhar de mãos dadas, colocar um bilhetinho na mala do esposo quando ele for viajar, dar e receber flores fora de ocasiões especiais, preparar uma janta favorita, cancelar um compromisso para acompanhar numa consulta médica, etc, etc... essa lista não tem fim! Ser criativamente romântico(a) é uma qualidade essencialmente importante para a vitalidade da vida sexual. DISCIPLINA Um estilo de vida indisciplinado levará a uma vida sexual esporádica e casual. Ao contrário do que possa parecer, planejar o sexo e prioriza-lo na sua agenda não destrói a alegria e a espontaneidade da relação. Poucas e simples atitudes disciplinares podem colaborar em muito para uma vida sexual ativa e plena: criar o hábito de comerem juntos na hora da janta, estabelecer um horário mais cedo de dormir para as crianças, manter as crianças fora do quarto do casal, fazer aquele telefonema ou whatsapp saudoso para seu cônjuge durante dia, banhar-se antes de deitar, etc. Nada muito difícil de fazer, não é?
Então, o que você pensa disso tudo? Gostaria de falar mais acerca desse assunto? Junte-se à nossa rede, através do grupo no facebook: www.facebook.com/groups/296962277411104/ e participe da pesquisa online e anônima: https://www.onlinepesquisa.com/s/f1b255a *Por Ilaene Schuler Reconhecer as nossas necessidades e pedir ajuda pode ser visto como algo ruim, que nos desqualifica ou expõe, pois vivemos cercados de uma cultura onde se privilegia o fazer sozinho, sem precisar ajuda de ninguém. (...) Deus nos criou com necessidades que, sozinhos, não conseguiremos suprir: amor e provisão de Deus, o amor de outras pessoas e necessidades físicas. No entanto, resistimos em admitir que não podemos viver sozinhos e não temos tudo que precisamos. Satanás disse que ergueria seu “trono acima das estrelas de Deus” (Is 14.13) porque Ele odiava depender de Deus. Igualmente, ao construirem a torre de Babel, os homens declararam sua autossuficiência (Gn 11.14). A igreja de Laodicéia fingia que não tinha nenhuma necessidade e foi confrontada por Jesus por causa disso: Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu. Não reconhecer e aceitar nossas necessidades nos impede que experimentemos nossa pobreza. Nossas necessidades são um presente de Deus para que nos relacionemos com Ele e com as pessoas. As nossas necessidades são a cura para nossa autossuficiência.
Como pastores, pastoras, esposas de pastores e lideres nos colocamos facilmente à disposição para cuidar de pessoas e suas demandas, esquecendo-nos de nossas próprias necessidades. Por causa de uma super dedicação ao cuidado de outros, muitos de nós têm pouca energia e criatividade para uma vida pessoal satisfatória. Assim, não nos atentando para nossas próprias necessidades, tornamo-nos vulneráveis a doenças físicas e psíquicas, como a Síndrome de "Burnout" O problema é que costumamos achar que, mesmo com a agenda cheia e no limite de nossas forças, darmos conta de um pouco mais é um aspecto positivo de nosso caráter e da nossa dedicação a Deus. (quando Ele mesmo disse que não é bom que estejamos sós...) Nossas necessidades podem facilmente ser negligenciadas e se tornar uma sobrecarga excessiva. Facilmente nos responsabilizamos além de nossos limites causando um desgaste inevitável. Lamentavelmente esta tem sido a realidade de muitas esposas de pastores, plantadores, pastoras e líderes ministeriais. Elas geralmente são pressionadas a atender às expectativas da igreja local, do seu esposo pastor, família e etc, e com isso se perdem num emaranhado de atividades que as sobrecarregam, sem condições de auto realização ou saúde pessoal. Uma esposa de pastor, ou pastora, ou líder, ou mentora precisa de outra irmã-amiga para lhe ajudar a lidar com estas demandas, permanecendo saudável nos seus relacionamento com Deus e com os outros. Como você está? Sozinha? Sobrecarregada? Conecte-se agora mesmo. Abra-se, aproxime-se, exponha-se. Nunca é tarde para começar. Aproveite nosso canal de pedidos de oração. Quem sabe uma nova jornada possa se abrir para você? * Conheça mais sobre Ilaene Schüler em http://mulheresmentoras.com.br/mulheresmentoras/quem-somos As pessoas menos pastoreadas do mundo são os próprios pastores.
Esses homens trabalham longas e imprevistas horas, abordando todas as questões físicas, emocionais, relacionais e espirituais sob o sol, sacrificando seu horário, conforto e mil outras coisas, tudo isso sem serem aliviados de suas próprias necessidades pessoais e individuais. Eles estão correndo de uma crise para outra, preenchendo as lacunas com aconselhamento e treinamento, e também esforçando-se para manter um lar saudável e feliz. Muitas vezes, simplesmente não há tempo e recursos para deixar de lado o ministério, mesmo por um curto período de tempo, para ser encorajado, alimentado e equipado. As necessidades espirituais dos pastores - assim como a de todos os demais. O que a maioria das pessoas esquece de considerar é que todos os seus pastores são necessitados - desesperadamente necessitados. Porque os pastores (de verdade) normalmente "respiram" o cuidado pastoral 24horas/7dias, eles não se dão a razão ou o direito de descansar. Apesar de constantemente violarem o princípio do dia de descanso, seus corações tecem racionalizações e os impelem a continuar cuidando, cuidando, cuidando sem parar... Mas, nos princípios que os pastores tanto exortam a igreja a guardarem não há exceções. Eles também estão sujeitos a eles e devem deixar de viver como se tivessem se graduado e se tornado super humanos além da necessidade de incentivo e conselho espiritual. A saúde espiritual de um pastor realmente deveria ser uma prioridade para seu povo. Paulo escreve: "Fiquem atentos a vocês mesmos e aos ensinamentos. Persistam nisso, pois, ao fazê-lo, vocês salvarão a si mesmos e aos ouvintes "(1 Timóteo 4:16). É um comando para líderes, mas é uma advertência para todos nós que o ouvimos. Se o pastor é levado para longe da verdade ou de viver uma vida de acordo com o evangelho, todos estão em perigo. Ajuda Prática para Seu Pastor O mandamento para os cristãos é claro: "Obedecei a vossos líderes e submetei-vos a eles, porque eles estão vigiando as vossas almas, como aqueles que terão de dar conta. Façam isso com alegria, e não com gemidos, porque isso não lhes seria vantajoso "(Hebreus 13:17). Como podemos multiplicar a alegria dos homens e mulheres que nos encorajam a crescermos rumo a Jesus? Poderíamos dar-lhes um dia livre de responsabilidades pastorais, como presente. Poderíamos assumir as pregações de um fim de semana e liberá-los para viajarem ou adorarem em outro lugar sem a pressão do pastoreio. Poderíamos escrever uma nota encorajadora sobre a obra de Deus através deles ou lembretes das promessas de Deus. Poderíamos criar um grupo de oração especificamente para o sustento espiritual do pastor e de sua família. As idéias não param por aí. Certamente o Espírito Santo pode revelar a maneira prática ideal para o cuidado do seu pastor. Pastores Precisam de Reciclagem Paulo nos diz que pastores foram nomeados por Deus para equipar os santos para a obra do ministério (Efésios 4:12). Infelizmente, isso significa que os pastores gastam tanto tempo alimentando e treinando o rebanho que eles muitas vezes sacrificam seu próprio crescimento e aprendizado. Mas, para que os pastores equipem bem, eles devem ser bem equipados também. Isso pode acontecer através de esforço pessoal quando o pastor é disciplinado e capaz de manejar bem o seu próprio tempo, o que é muito raro de acontecer. A amizade com outros pastores locais freqüentemente promove esse tipo de crescimento contínuo. Várias conferências e eventos são dedicados às necessidades e ao desenvolvimento no ministério. Há também um número crescente de sites e cursos online sendo oferecidos para a educação continuada na liderança espiritual. Incentive seu pastor a ir aos congressos, a fazer cursos, a participar de um grupo de pastores que se auto pastoreiem. Pastores precisam de Atenção Muitas vezes o pastor estará exercendo suas atividades regulares no cuidado da igreja sem transparecer para ela a sua própria dor e fraqueza. Isso é muito comum, pois inevitavelmente as pessoas enxergam seus pastores como seres acima da média, intocáveis pelas mazelas dos pobres mortais. Mesmo sabendo que isso é uma falácia, a igreja prossegue desatenta às circunstâncias de vida que seu pastor está enfrentando confiando que ele é capaz de se auto-pastorear em qualquer situação. Preste atenção ao seu pastor. Muitas vezes, aquilo que ele está apresentando em seus sermões reflete a sua própria luta pessoal. Uma palavra simples de apoio, um momento de oração particular, um tempo de "aconselhamento reverso", um jantar de gratidão e suporte, ou um simples "eu percebo o que você está passando, e eu estou aqui para lhe ajudar" já são um alívio para a alma do seu pastor. Por Tuany Ciocci Meu amor,
Meu coração está transbordando de alegria e gratidão ao Nosso Deus. Ele é muito amoroso e me deu você como esposo, que é muito mais do que eu poderia pedir, e infinitamente mais do que eu merecia, Você é a prova de que os caminhos do Senhor são muito mais altos do que os meus. De todas as coisas que poderia te prometer hoje nestes votos, a mais importante é reafirmar o que já prometi ao nosso Deus: apesar das dificuldades que com certeza virão eu irei perseverar até o fim na caminhada cristã. E você, que estará ao meu lado por toda a vida a partir de hoje, será conseqüentemente o mais afetado pelas minhas lutas e o mais beneficiado com as minhas vitórias, e é com base neste princípio que te faço meus votos. Prometo relembrar ao meu coração que a Palavra de Deus em Provérbios diz que é melhor viver no deserto do que com uma mulher briguenta, e me esforçar todos os dias para desenvolver a mansidão e lutar contra meu coração irado. Assim como o nosso padrão em Cristo é elevado, assim também será minha meta para te respeitar. E você não precisa conquistar esse respeito, eu quero dá-lo incondicionalmente a você, pois este é o meu papel como esposa. Sei que será progressivo, talvez o esforço de toda nossa vida, mas não quero te ofender primeiro com minhas palavras, depois com minhas ações e por fim quero que Deus me livre até dos pensamentos que possam te desrespeitar. Quero perseverar te respeitando ainda que um dia tudo mude e eu chegue à conclusão de que por justiça humana você não mereça mais este respeito, trazendo sempre a minha mente de que disso depende a criação dos nossos filhos, pois eles te respeitarão na mesma medida que eu demonstrar o meu respeito por você. Prometo não comparar a nossa vida com a vida dos outros. Provérbios nos diz que a inveja apodrece os ossos, enquanto a carta de Filipenses me ordena a não ser ansiosa por coisa alguma. Quero confiar que assim como meu Deus me protege e me prova porque ele me ama, você agora me protegerá como a seu próprio corpo e por isso também não terei motivos pra me preocupar ou duvidar. Quero abdicar do direito de guardar qualquer tipo de rancor, e pedir perdão independente do que considero justo aos meus próprios olhos, pois é assim que Cristo me perdoa todos os dias. Quero sempre apoiar suas conquistas, e lamentar junto suas derrotas, esperando sempre no Senhor, pois "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus." Quero apreciar seus conselhos e soluções acima da opinião de qualquer outra pessoa, ser sua companheira e melhor amiga em todas as ocasiões, ainda que a conversa ou o passeio que você escolher não seja algo que eu espontaneamente escolheria! Quero aprender sempre a me sujeitar a sua liderança espiritual e colocar nossas divergências em oração ao Senhor. Enfim, todas essas coisas eu prometo, reconhecendo que não serei capaz de cumpri-las sozinha, mas na certeza de que o Deus que me salvou é o mesmo que teve poder pra ressuscitar da morte, e pode fazer muito mais do que qualquer coisa que eu possa pedir ou pensar. Minha oração é que ele me capacite a cumprir esses votos, para que assim eu possa ser uma melhor filha para Ele e uma excelente esposa para você. Ainda peço que nosso casamento, começando pela cerimônia de hoje, possa servir como uma vitrine da graça de Deus. E que a intensidade do nosso prazer em Deus possa ser o testemunho para o mundo de Seu imensurável valor. Finalmente chegou o dia que você não vai ter que me deixar em casa e se despedir! Eu Te amo muito e para sempre! 03 de novembro, 11h45 da manhã, Nicolas deu seu suspiro final. Eu estava com a mão sobre seu peito, e alguns segundos antes ele havia segurado o carrinho que deixei debaixo de sua mão esquerda. Foi um momento ambíguo.... foi triste, pois mesmo sabendo que iria acontecer, não queria que esse momento chegasse. Ao mesmo tempo, tive a convicção de que Nicolas finalmente conseguiu o que tanto queria: descanso. E foi como nós, pais, havíamos pedido a Deus... sem dor, breve. Mas Deus desenhou o processo de forma perfeita... Ele sabia que eu precisava ver algo que me fizesse ter convicção dessa entrega, e assim foi... A madrugada anterior foi muito difícil, por conta de alguns aspectos que não vale a pena descrever aqui. Mas foi depois dessa noite que eu pedi para Deus dar descanso a nosso filho. Não, não é fácil viver sem poder desfrutar da presença do nosso filho ao nosso lado, sem ouvir sua voz me chamando 568 vezes por dia, sem lhe dar colo, sem poder vê-lo crescer. Mas nosso mundo não acabou. Como já havíamos dito em outros momentos, nossa razão de viver é Cristo e isso não mudou e cremos com todas as nossas forças que Nicolas está bem, ao lado de Jesus, sem dor, sem agulhadas, sem drama. Seu choro não existe mais, ele finalmente está desfrutando apenas de alegrias junto ao Pai. Ainda não temos a resposta do porquê Deus nos permitiu passar por tudo isso e creio que provavelmente nunca saberemos, mas ao longo dessa nossa trajetória, eu resolvi ler o livro de Jó na bíblia Li e, apesar de Deus restaurar a vida e presentear a Jó com inúmeras bênçãos, o que ficava na minha cabeça era: mas ele perdeu seus primeiros filhos, ele sentiu a dor dessa perda... Um filho não substitui outro! Eu entendo que Deus reservou ao Nicolas esses 3 anos, 3 meses e 6 dias de vida aqui nessa terra. Deus nos emprestou o Nícolas para cuidar, mimar, beijar, abraçar, dar batata, não dar refrigerante, passear, viajar, e passar esses últimos oito meses ao seu lado. Somos gratos pelo filho que Deus nos deu, e pelo tempo que Ele nos permitiu cuidar dele e paparicá-lo. Nesse tempo de tratamento contra a Leucemia (8 meses) vimos nossa vida ser virada de ponta cabeça. Mudamos de casa 2 vezes, meu marido precisou ser afastado do seu trabalho (ele é pastor e estava em processo de plantação de uma igreja), paramos todos os nossos planos futuros... na verdade nem o dia posterior não conseguíamos planejar, pois qualquer alteração no Nicolas nos levava a correr para o hospital. Nossa vida se resumia em dia de ir ao hospital e dia de ficar em casa, sempre alertas... Nesse tempo, vivemos e testemunhamos muitas coisas boas, e temos muito a agradecer: - A força do nosso filho, sua resistência e sua saúde (apesar da doença), nos surpreendiam. Ele era derrubado pela químioterapia, mas se recuperava rapidamente! Enfrentou a doença como um guerreiro! - aos amigos próximos que nos ouviram, que ofereceram o ombro para que chorássemos, que nos procuravam para saber como estávamos. - a alegria de fazer parte de uma igreja com uma liderança que entendeu nossa situação, nos ofereceu suporte, esteve do nosso lado, e se envolveu com a história de tal forma que fez uma campanha de doação de sangue/medula óssea que com certeza irá abençoar tantas pessoas que passam pela mesma situação do Nicolas. Igreja Presbiteriana Chácara Primavera, pastor Ricardo Agreste e Sônia, nosso muito obrigada. - os membros de inúmeras igrejas, mas especialmente da Fonte Viva, de Amparo e da Chácara Primavera, vocês agiram como uma verdadeira família estendida, nos enviaram mensagens de apoio, nos visitaram, ofereceram suas casas, levaram comidinhas gostosas ao hospital, presentes ao Nicolas, nos abraçaram, nos ouviram, se colocaram à nossa disposição e principalmente, oraram diariamente pelo nosso filho. Nem me atrevo a citar nomes, mas sintam-se todos abraçados. Vocês nos ajudaram a enfrentar tudo isso. - aos nossos familiares, que se revezaram e vinham sempre nos ajudar com a casa, com os cuidados do Nicolas e assim ele teve a oportunidade de curtir os avós e tios com intensidade. Nesses últimos dias, agradeço grandemente ao meu pai, que segurou as pontas praticamente sozinho da nossa mudança para o apto em Campinas. Pintou, arrumou vazamentos, desmontou e montou armários, enquanto nos dedicávamos ao Nicolas no hospital. - aos médicos, (principalmente dra. Thais e Iva), do Boldrini que viveram nossa dor, eram alvos de muitas e muitas perguntas, repetidas vezes, e tinham a difícil tarefa de nos dar as notícias ruins de que o tratamento não estava adiantando. O trabalho de vocês não é fácil. Que Deus continue permitido que vocês salvem muitas vidas! Os enfermeiros e técnicos também merecem nossa gratidão. Os voluntários que dedicam seu tempo sem receber nada em troca também foram uma peça muita importante nesse processo, brincando com nosso filho, trazendo presentinhos que aliviavam o peso de estar num hospital. A brinquedoteca do hospital foi seu “mundo de brincar” nos últimos meses e graças a Deus que esses lugares existem. - ao Wagner e sua família, por cuidar de todos os detalhes do velório. Como nossas raízes estão distantes, Cuiabá/MT e Campina Grande-João Pessoa/PB, ele e seus familiares, atentos a isso, generosamente, cuidaram de que tivéssemos um lugar para o corpo de nosso filhinho em Campinas. - aos queridos Sylvia e Ralph, e á Associação David Rowe, agradecemos por nos permitirem descansar inúmeras noites quando Nicolas internava em Campinas enquanto ainda morávamos em Amparo. Muitas outras pessoas ofereceram suas casas, mito obrigada pela disposição! - aos queridos Kleber e Paula, que nem nos conheciam e simplesmente ofereceram sua casa, que havia sido “cristocoincidentemente” desocupada por eles um tempo antes, mas ainda estava com toda a mobília e eletrodomésticos. Essa casa foi nosso oásis pelos últimos 2 meses, e ficava perto do Hospital Boldrini... Graças a essa benção, pudemos receber tantos parentes com conforto. Nosso filho curtiu alegremente os peixinhos, o piano, a banheira, deu um rolê no mustang (e me pedia para assistir o vídeo do carro quando estava no hospital). Partiu achando que aquela era a casa do vovô! =) Queridos, vocês foram as mãos de Deus, nos dando conforto nesses dias finais, nos mostrando através de atitudes práticas, o amor ao próximo, o amor de uma família estendida. Enfim, acreditem, nós sentimos falta do nosso filho, nosso desejo era tê-lo em nossos braços, dar muitos beijos e vê-lo crescer, mas sua vida não acabou. Não virou anjo, não foi para outro plano austral, não sumiu do mapa simplesmente. Ele está nos céu, junto a Jesus, vivendo a vida plena e eterna, sem dor, sem choro, sem doença. Um dia, igual a Jesus, ele ressuscitará com corpo glorificado! Nesse dia, ou mesmo antes, quando nosso tempo de partir chegar, o veremos novamente. Isso é o que nos consola. Esse é o fundamento da nossa fé, Jesus Cristo, que possibilitou todas essas bênçãos, sacrificando a si mesmo numa cruz para pagar o ônus de toda a nossa desconexão com Deus. Exatamente, por isso, nosso maior agradecimento é a Ele, Deus. Ele amou nossa família durante a vida do Nicolas, e não deixou de nos amar por causa da partida dele. Ele é justo e bom, e sempre será. Obrigada, Senhor!!!
Por Sonia Agreste No relato do surgimento da primeira mulher podemos observar claramente o propósito para o qual Deus a criou. “O Senhor Deus declarou: não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” Assim, a mulher surge com a função de ser uma auxiliadora à altura do homem. Num primeiro momento, corremos o risco de dar um sentido depreciativo à palavra ‘auxiliadora’, permitindo-nos pensar que a função da mulher é secundária, inferior ou menos importante. Mas, se considerarmos que essa palavra tem a mesma conotação da palavra usada para se referir ao Espírito Santo em João 14:16, podemos pensar que a mulher tem a função de auxiliar o homem da mesma forma como o Espírito Santo é designado a auxiliar os seres humanos. Saber disso muda bastante a nossa perspectiva sobre esse assunto. Ao longo da vida e do ministério de Jesus, verificamos que as mulheres sempre se fizeram presentes cumprindo exatamente essa função que lhes foi dada por Deus. Foi assim com Maria, a mãe de Jesus, que se entregou inteiramente à disposição de Deus para gerar e cuidar do Messias, tornando-se mais tarde uma de suas discípulas: “Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra” (Lc 1:38). Foi assim também com Maria Madalena, Joana, Suzana e muitas outras que, ao serem tocadas pelo poder de Cristo, tornaram-se suas seguidoras, dedicando-lhe suas vidas e bens (Lc 8:1 a 3). Foram mulheres que primeiramente testemunharam a ressurreição de Jesus, sendo por ele incumbidas de espalhar essa notícia aos outros discípulos. Mulheres também, com o passar do tempo, tornaram-se colaboradoras dos apóstolos, mundo afora. Prova disso encontramos nas cartas do apóstolo Paulo, quando ele menciona os nomes de Priscila, Maria, Trifena, Trifosa, Pérside, Júlia, Olímpia, Evódia, Síntique, e muitas outras, chamando-as de cooperadoras com ele na propagação do Evangelho. A Bíblia relata o tipo de auxílio que as mulheres prestavam à igreja do primeiro século. Algumas exerciam a hospitalidade, como no caso de Lídia, que tendo sido batizada convidou Paulo e seus companheiros a ficarem em sua casa (At 16:15). Outras exerciam o ministério do apostolado e do ensino, como Priscila que juntamente com seu marido Áquila partiram em viagem missionária com Paulo, e cuidaram de uma igreja que se reunia em sua casa. Este mesmo casal orientou com mais exatidão o eloquente, mas inexperiente pregador Apolo acerca do caminho de Deus através de Jesus (At 18: 24 a 26). Algumas, como as quatro filhas do diácono Filipe, tinham o dom da profecia (At 21:8 e 9). Outras se destacavam nas boas obras, como Dorcas que, além de dar esmolas, costurava vestidos para viúvas (At 9: 36 a 39). As mais velhas se dedicavam na orientação às jovens esposas acerca de suas responsabilidades conjugais, maternais e sociais (Tito 2:3). Outras perseveravam, juntamente com os discípulos, no ministério da oração (At 1:14). Assim, vemos que desde o começo a mulher tem exercido um papel muito importante na construção da Igreja. Agora, cabe a cada uma de nós identificar os dons que Deus nos concedeu para a edificação do corpo de Cristo e exercê-los com zelo e temor diante do Senhor e dos irmãos. Por Sonia Agreste - (baseado no Livro Igreja Centrada de Tim Keller) Quando o evangelho é exposto e aplicado em sua plenitude em qualquer igreja, ou seja, quando uma igreja se torna centrada no Evangelho, ela se manifesta como uma igreja singular e híbrida. As pessoas à sua volta descobrirão nessa igreja um equilíbrio atraente e contagiante entre convicção moral, compaixão e vida espiritual. Será uma igreja que equilibra várias tendências: Evangelizadora Discipuladora Serva da Justiça Conversão comunidade bem-estar da cidade Crescimento pequenos grupos envolvimento social Plantação células engajamento cultural Carisma compartilhar valorização do trabalho Mas, como uma igreja pode se tornar efetivamente centrada no evangelho? 1. A Igreja deve passar, ela mesma, pelo processo de renovação através do Evangelho Renovação pelo Evangelho implica em levar as pessoas da igreja a entenderem intelectualmente as doutrinas sobre pecado e graça, mas também a vivenciarem essas verdades a fim de torná-las compreensíveis aos seus corações. Em outras palavras, o coração humano está, por natureza, firmado na justiça baseada nas obras pessoais, não vivendo como se o evangelho fosse verdade. É comum que muitos cristãos acreditem intelectualmente o seguinte: “Jesus me aceita, portanto vou viver corretamente”. Mas, na prática o que é vivenciado por eles é o oposto: “vivo corretamente, por isso Jesus me aceita.” Por isso, é necessário que o líder
Evangelize enquanto edifica, edifique enquanto evangeliza 2. A Igreja precisa encontrar equilíbrio na contextualização em relação à cultura vigente. Contextualizar equilibradamente é traduzir e adaptar a comunicação e o ministério do Evangelho a determinada cultura sem comprometer a essência e as particularidades do próprio Evangelho. É fazer contato com a cultura e ao mesmo tempo desafiá-la, e confrontá-la. A cultura envolve os costumes, comportamentos, bens materiais e intelectuais, as artes, os meios de comunicação, etc. Todos esses elementos estão estruturados em torno de uma cosmovisão. Então, se queremos contextualizar equilibradamente o Evangelho a uma cultura, devemos trabalhar primeiramente nos pressupostos que baseiam a sua cosmovisão. Todas as culturas têm elementos bons e ruins. Se um aspecto da cultura não compromete a essência do Evangelho e torna o pregador mais acessível aos seus ouvintes, não há motivo para não se adaptar a esse elemento. Vista dessa maneira, a contextualização saudável é uma expressão de humildade. Significa optar em favorecer o outro, por amor. Podemos encontrar um exemplo de contextualização saudável em I Cor. 1:22-25: Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios, mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem. A cultura grega valorizava a filosofia, o conhecimento intelectual e as artes. Para os gregos, a salvação vir através de um homem crucificado era loucura, ou pura tolice. A cultura Judaica dava grande valor aos sinais miraculosos, ao poder e à força. Para os judeus, a salvação vir de graça, através do sacrifício de outra pessoa e não do esforço próprio era fraca e insuficiente. Um salvador fraco e sofredor não fazia sentido algum para eles. Então, o evangelho ofendia as duas culturas, e fazia com que a cosmovisão das pessoas tivesse que ser alterada profundamente. Paulo não negociava isso, pelo contrário, dava ênfase à superioridade do plano de Deus para a salvação através do Evangelho. Isso era essencial e imutável. Entrar na cultura para melhor compreendê-la é o primeiro passo para a contextualização sadia. A melhor fonte para isso são as horas gastas em relacionamentos e conversas sinceras com as pessoas que você quer alcançar para Cristo. Ações práticas para adentrar na cultura da cidade:
Mas, é preciso estar alerta para o perigo maior da contextualização que é a relativização daquilo que é absoluto e essencial: O Evangelho. Por exemplo, o naturalismo no inicio do Século XX que rejeitava qualquer intervenção sobrenatural de Deus levou o Cristianismo ao liberalismo da época. Muitos cristãos que se adaptaram à cultura ao invés de confrontá-la, por exemplo, afirmando que a Bíblia é um documento humano e contém erros e contradições, ou que Jesus é o filho de Deus, mas não é da mesma essência que Ele, ou que a morte de Jesus não é um sacrifício para expiação da culpa humana, mas um exemplo de demonstração de amor sacrificial. James Hunter propôs uma descrição de 4 modelos de relacionamento entre igreja e cultura, e enfatiza que todos eles têm seus pontos positivos e negativos:
1. O Modelo Contracultural Enfatiza que a igreja é contrastante com o mundo ao seu redor, ressaltando que o reino de Deus se manifesta como uma comunidade em oposição ao reino deste mundo. Desta forma, não enxerga a possibilidade de Deus estar trabalhando para a redenção da humanidade por meio de movimentos culturais externos à vida eclesiástica, através da graça comum. A sociedade está fadada a ser sempre um reino subjugado ao império das trevas. Isso leva a igreja a não se esforçar para se tornar relevante para a cultura da sociedade a sua volta, uma vez que ela não tem como ser redimida, e é altamente invasiva, desejando corromper a fé cristã. (Exemplos desse modelo: Amish, novos monásticos, anabatistas, etc). Essas comunidades contraculturais fazem uma critica constante aos empreendimentos modernos, os mercados capitalistas e governos. Mas, o mais grave é que tendem a minimizar as doutrinas da justificação e do sacrifício reconciliatório de Cristo. 2. O Modelo da Relevância Enfatiza que Deus trabalha redimindo os movimentos culturais através da filosofia, psicologia, da moral e ética, para que os seres humanos possam desenvolver um estilo de vida abnegado e voltado para o bem comum. Não é só o fato dessas coisas serem boas de forma geral, mas elas são obra do Espírito Santo. As igrejas desse modelo buscam edificar para Cristo a partir da cultura. A ideia é que o Espírito Santo está operando na cultura para expandir seu reino, portanto ela é uma aliada, justificando o engajamento cultural da igreja. São otimistas e conferem alto valor ao "bem comum” e ao desenvolvimento humano. Não trabalham com a pressuposição de uma cosmovisão cristã, e evitam a retórica negativa de uma cultura moribunda ou em declínio. Fazem pouca distinção entre o modo que cada cristão deve agir na sociedade e na igreja, e seu discurso tende a se aproximar do discurso da autoajuda, autorrealização, do pluralismo experimental, da narrativa mística, fluida, global, e da preferência comunal/tribal. As ênfases tendem a levar os grupos a uma relação extremamente horizontal, na qual a pregação do evangelho e a ação social, por exemplo, tornam-se indistintas e os discursos quase que se confundem, em nova embalagem, com os da teologia da libertação. Assim sendo, a ação social, como ato de amor, já é pregação e pode dispensar a proclamação. (Por exemplo: mega igrejas, e igrejas emergentes (Brian Maclaren - Cedar Ridge Community Church com sua Ortodoxia Generosa). A teologia Liberal é um exemplo do risco que esse modelo tem. As igrejas liberais não acreditam na infalibilidade da Bíblia, na encarnação de Cristo, no seu sacrifício expiatório e muito menos na sua ressurreição literal. Para elas, Deus está continuamente se revelando à medida que a história se desenrola e se desenvolve. 3. O Modelo Dois Reinos O rótulo Dois Reinos surge do ensino básico de que Deus governa toda a criação, mas o faz de dois modos distintos. Primeiro, há o reino comum, ou terreno, estabelecido pela aliança entre Deus e Noé em Gn 9. Todos os seres humanos fazem parte desse reino e são capazes de distinguir entre certo e errado através da revelação natural de Deus, ou da graça comum. Segundo, há o reino redentor, estabelecido pela aliança entre Deus e Abraão em Gn 12. Somente os cristãos fazem parte desse reino, sendo agora governados pela revelação especial da Palavra de Deus e não mais pela graça comum. Aqui os cristãos são incentivados a usarem suas atividades profissionais como uma forma de servir a Deus, porém, não com o intuito de transformar a cultura vigente em uma cultura cristã. Os cristãos devem se dispor a trabalhar ao lado de seu próximo não cristão sem impor padrões bíblicos na sociedade. O objetivo único desse serviço é o de restringir o mal. O problema dessa abordagem é que isso leva os cristãos a entenderem que o seu trabalho é “secular” e não o consideram como um trabalho para o reino de Deus. Consequentemente, os cristãos que trabalham em profissões “seculares” tendem a ser menos valorizados que os Clérigos. Nesse modelo, os governos das nações e a cultura não são demoníacos nem tão pouco caídos, necessitando uma redenção. São apenas locais da graça comum, onde os cristãos necessitam desenvolver suas vocações com habilidade e alegria com o intuito de servirem a Deus e ao próximo sem a incumbência de restaurarem a criação ou de levarem a cultura para uma direção cristã. As igrejas reformadas e históricas,e algumas igrejas pentecostais são exemplos desse tipo de modelo. 4. O Modelo Transformacionista Esse modelo interage com a cultura enfatizando que os cristãos devem exercer, sim, suas profissões a partir de uma cosmovisão cristã, e assim transformar a cultura. Todo comportamento cultural pressupõe um conjunto de crenças, e a forma como o cristçao atua na sociedade poderá direcionar essa sociedade a um determinado rumo, e consequentemente, estará sofrendo uma transformação cultural. A linguagem da direita religiosa implementa esse modelo através do ativismo político, convocando cristãos a adentrarem nas instituições culturais, a fim de estabelecerem uma filosofia política conservadora. Sonham com um cristianismo restaurado ao seu estado original onde o governo apoia abertamente a fé cristã, mas oferece tolerância mínima a outras crenças. Esse modelo também é implementado pelos neocalvinistas, que possuem uma visão mais de centro-esquerda, priorizando a transformação cultural através da educação. Ambos enxergam o trabalho como uma importante forma de servir a Deus e ao seu reino, com o mesmo peso de importância que o trabalho eclesiástico possui. O grande risco desse modelo é o de cair no extremo de depreciar a igreja e o ministério, dando valor excessivo à política como meio de mudar a cultura, e não reconhecendo os perigos que o poder exerce. Por exemplo: Os Africanderes (um grupo étnico da África do Sul, descendentes dos colonos calvinistas, principalmente da Holanda), justificaram o apartheid com o propósito de manter uma "cultura cristã"na África do Sul Tim Keller defende que cada modelo acima citado é biblicamente desequilibrado. Ou seja, cada um conta com um tema central que é verdadeiro, mas insuficiente. Descobrindo um modelo mais centrado Os proponentes de cada modelo deveriam fazer o seu melhor para discernir e incorporar perspectivas dos outros modelos a fim de fazerem uma fusão das perspectivas voltando-se para o centro. Devemos aprender com todos os modelos, evitando aplicar alguns padrões básicos de reações frente ao que nos é diferente: arrogância, julgamento, frustração e ingenuidade. Evite a arrogância: É muito fácil acharmos que o modelo cultural que nos ajudou na nossa caminhada cristã é o melhor para todo mundo, e é muito fácil nos sentirmos superiores aos compararmos os pontos fortes do nosso modelo favorito com os pontos fracos dos outros modelos. Não façamos isso! Evite o julgamento: Se você vivia num modelo cultural e num certo momento da sua história acabou mudando e amadurecendo seguindo outro modelo cultural, tenderá a querer julgar e culpar o modelo anterior onde se encontrava pelos problemas da igreja. Não faça isso, perdoe e compreenda que aquele modelo também foi usado por Deus na sua edificação espiritual. Evite a Frustração: Se você faz parte de uma igreja ou denominação que não compartilha do modelo cultural de sua preferência, evite cair na oposição frontal e no radicalismo que são frutos da sua frustração. Não deixe que sua visão seja motivo de desavenças e conflitos na igreja, mas busque em Deus a sabedoria acerca da abordagem que você deve ter com as pessoas estratégicas esclarecendo a elas os motivos da sua preferência. Evite a Ingenuidade: Algumas pessoas adotam a postura pacificadora e acabam por imaginar que a igreja pode adotar todos os modelos em sua forma completa. Mas, isso é humanamente impossível. É provável que nenhuma igreja na face da terra consiga chegar a um equilíbrio pleno entre todos os modelos. Assim, desfrute dos pontos fortes do modelo que sua igreja tem, admita os seus pontos fracos e aproveite o máximo que puder dos pontos fortes dos outros modelos, sem causar rachaduras na unidade da sua igreja. O Evangelho deve nos tornar humildes para apreciar o que há de bom nos outros modelos e reconhecer o que temos no nosso, desfrutando dos seus pontos fortes, e mudando o rumo das suas fraquezas. Por Samara Queiroz* Viver lutas e alcançar vitórias está no centro da vida de todo cristão. Na vida da esposa do plantador de igrejas não seria diferente. Mas há lutas que nos sobrevêm que realmente não conseguiríamos imaginar, nem muito menos prever. Isso aconteceu comigo quando descobri repentinamente que estava com um câncer no útero. Não conseguia acreditar como alguém que não tem casos de câncer na família, não se encontrava mergulhada em pecados, acabara de fazer check up há dois meses, alimentava-se bem, exercitava-se regularmente e servia ao Senhor de coração poderia portar um diagnóstico tão desesperador e cruel. O que parecia apenas um pesadelo com o primeiro diagnóstico foi-se confirmado com dois outros laudos subsequentes. Os familiares foram ao chão e eu não conseguia processar tudo corretamente… Este foi realmente o ano mais difícil de minha vida e da minha família. Ser escolhida para portar um tumor maligno existente apenas a cada 700.000 mulheres é bastante singular. Fomos para São Paulo e gastamos tudo o que tínhamos economizado para o futuro dos nossos filhos com a cirurgia e eu pedia ao Senhor para me livrar dos tratamentos e dores posteriores. Meu relacionamento com Deus, até este ponto sempre, foi muito simples: eu pedia, o Senhor ouvia e me concedia simplesmente tudo. Quando comecei a receber alguns “nãos” do Senhor um conflito foi instalado dentro de mim. A confirmação da malignidade do mioma uterino, ser submetida à quimioterapia, passar por muitas e diversas dores físicas, ficar careca e fazer radioterapia, por exemplo, trouxe-me adicionalmente muitas dores emocionais e espirituais. Eu não conseguia entender o porquê de eu ter que passar por tudo isso e fazia muitos questionamentos ao Senhor. Admiro muito quem passa por lutas e não questiona, como testemunham muitas mulheres, mas não tive fé suficiente para alcançar este estágio tão rapidamente assim. Não posso e não serei hipócrita! Nosso Senhor ama a verdade e um coração quebrantado. Chorei, chorei bastante… O isolamento obrigatório por causa da baixa de imunidade, ocasionada pelo tratamento, também me fez refletir como é ruim e difícil estar sozinha em meio às lutas. Meu esposo foi um guerreiro como nunca… Ele me amou verdadeiramente e isso foi uma fortaleza para mim, cuidou de mim como quem ama uma flor frágil e dolorida. Nossa comunidade foi pega de surpresa, como todos nós, mas nunca me senti tão amada por muitos. Cds, dvds, bolos, flores e cartões sempre chegavam a nossa porta. Não podemos esquecer que a incredulidade também bateu à porta de alguns que achavam que eu estava prestes a morrer por não aparecer mais publicamente, outros partiram para o julgamento com palavras de juízo sobre minha vida, principalmente nas redes sociais, insinuando que eu adoecera porque estava cheia de pecados. Foram tantas pressões que houve um dia que acordei e fui à cozinha querendo jogar tudo o que eu via na parede: pratos, copos e panelas. Não o fiz, mas percebi neste momento que precisava de um suporte psiquiátrico e psicológico. Na verdade, no chão do meu banheiro, quando meu esposo passou a máquina na minha cabeça e fiquei careca, cheguei realmente ao fundo do poço. Briguei com Deus, questionei, quis abandonar a educação dos meus filhos, chorei… chorei…E o Senhor me trouxe à memória a passagem bíblica que mudaria a minha vida totalmente: “Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. Jesus perguntou aos Doze: “vocês também não querem ir?” Simão Pedro lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.”” João 6. 66-68 Somente Jesus tem palavras de vida eterna para nós. Eu achava que tinha o controle de minha vida totalmente, mas entendi que tudo o que sou e tudo o que tenho pertencem somente ao Senhor verdadeiramente. Careca e do chão do meu banheiro levantou-se uma mulher forte e convicta de que sua cura acabara de acontecer completamente. Contraditoriamente, ao ficar careca, senti-me mais forte e mais feliz a cada dia. A cura aproximou-se dia após dia. Decidi servir livremente ao Senhor sem temores, sendo quem Ele me havia criado para ser, sem caricaturas… Não vou dizer que isso é fácil, mas nada mais difícil do que enfrentar a morte face a face e perceber que na foto da sua família você mesma poderia ser a única a não estar presente na foto do ano seguinte. Já faz 03 anos que tudo isso aconteceu e, desde a minha recuperação, iniciei um trabalho com as mulheres de nossa comunidade para oração em grupos de whatsapp, que se multiplicaram muito e tornaram-se também grupos pequenos. Decidi não viver com medo do câncer voltar, mas viver cada dia intensamente, amando as pessoas abundantemente, além de testemunhar as maravilhas que o Senhor tem feito cada vez mais e por onde eu for. Atualmente, temos mais de 420 mulheres em grupos pequenos e mais de 800 conectadas em grupos de whatsapp, recebendo devocionais diárias e oportunidades de saírem do anonimato e se relacionarem com outras mulheres. Também iniciamos um encontro de mulheres mensal para compartilhamos e celebramos as grandezas do nosso Senhor em nosso meio. O Senhor sabe como tratar e como levantar cada uma de nós. Hoje sinto-me com coragem e convicção plena para exercer o meu chamado de proclamar as boas novas da salvação em Jesus Cristo para mulheres, diferentemente de como eu era antes de tudo o que passamos. Temos certeza de que “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.” Romanos 8.28 Que o Senhor continue nos abençoando! Um grande abraço, * Samara Queiroz é supervisora da seção de sistemas da Justiça Federal na Paraíba, tem MBA em Gestão de Recursos e Formação de Liderança Cristã pela FIP, é graduada em liderança avançada pelo Instituto Haggai, é bacharelanda em Teologia pela FTSA, casada com Sérgio Queiroz com quem plantou a Igreja Cidade Viva, mãe de Sérgio Augusto, Esther e Débora. Lidera atualmente a Rede de Mulheres de sua comunidade. Para conhecer mais sobre Samara e seu testemunho: |
Sobre nós
Somos chamadas para abrir novas fronteiras, encarar com paixão grandes desafios e servir a Cristo com todo nosso vigor, cheias de fé e determinação em levar o EVANGELHO por onde Jesus nos enviar. |