Artigo escrito Por Christine Hoover
Nós, esposas de plantadores de igrejas, somos tão diferentes quanto as igrejas que estamos ajudando a plantar. Somos dotadas de maneira diferente, temos diferentes situações familiares e de vida, e vimos de diferentes origens. Mas todas nós temos uma coisa em comum: uma grande influência na vida de nossos maridos, nossos filhos e nossas igrejas. Nós temos um papel extremamente importante no processo de plantação de igrejas, especialmente no início do projeto. Porque somos diferentes, o processo de transição de uma igreja pré-estabelecida para um projeto de plantação de uma nova igreja é uma arte que será única para nossas famílias, casamentos, comunidades e cidade. No entanto, há coisas que eu aprendi na minha própria experiência que podem ajudar você como você, em qualquer contexto que você se encontrar: Em primeiro lugar, estude a cultura (e nunca parar de estudar!) Quando nos mudamos para nossa nova casa em nossa cidade nova, eu me lembro de pendurar o último quadro na parede em nosso quarto, sentar na cama com o meu marido, e dizer: "E agora?" Nós nos sentíamos muito ansiosos e não fazíamos ideia por onde começar. A nova cultura e o desconhecido podem ser intimidantes. Então, quando você chegar ao ponto de se perguntar: "E agora?", aqui está o seu primeiro passo: comece a estudar a cultura. Você já começou a amar a cidade em seu tempo de preparação. Agora você precisa descobrir o que está no coração desta cidade. O que a faz funcionar? Você começará como uma estranha ali. Mas, seu objetivo é tornar-se uma fonte, um membro ativo o mais rápido possível. Um estranho avalia e compara, por isso, durante as primeiras semanas e meses, você conseguirá perceber todas as diferenças entre este novo lugar e de onde você veio. Mas, você identificará somente as falhas da sua nova cidade, se continuar a olhar o novo na perspectiva de um estrangeiro . Seu primeiro desafio, porém, é se tornar um membro dessa nova cidade. Pois os cidadãos amam a sua cidade! Tornar-se intimamente familiarizado com sua cidade é um antídoto para o que chamo de "Dias de Turista”. Trata-se daqueles dias em que você volta a ser uma estrangeira na sua nova ciade. Eu tinha muitos desses dias no primeiro ano: estradas mudavam de nome ou ruas tornavam-se contramão e me pegavam de surpresa, no primeiro inverno eu não estava preparada com as roupas certas e não sabíamos como jogar sal na nossa calçada, pessoas não me olhavam nos olhos ou não me cumprimentavam, o custo de vida ficou maior do que estávamos habituados, etc. O que me ajudou? Considerar o que eu já sabia sobre a minha cidade que eu já amava. Para se tornar um membro é preciso fazer algumas perguntas: Onde é que as pessoas se reúnem? Como podemos nos reunir onde eles estão? Quais são os ritmos da cidade? Como podemos, sem comprometer o evangelho, participar desses valores? Você descobrirá que já está se tornando membro na sua nova cultura quando alguém convidá-la para ir à sua casa. Se sentirá cada vez mais membro da cidade quando reconhecer um fornecedor ou vizinho na rua e souber onde eles trabalham ou vivem. Segundo ponto, Faça conexões com pessoas em sua comunidade. No fundo, no fundo, plantação de uma nova igreja tem a ver com relacionamentos. Não se trata somente de estratégias, ou modelos,ou locais, ou líderes, etc. Trata-se de conhecer pessoas, construir relacionamentos com elas para descobrir suas histórias e seus falsos ídolos. Trata-se de ganhar a confiança delas para que você possa compartilhar todo o evangelho com elas. Muitas vezes, em nosso primeiro ano, nós tentamos fazer eventos de divulgação e eles fracassaram. Meu marido e eu aprendemos rapidamente que a plantação de igrejas, especialmente na cultura fechada em que vivemos, aconteceria através de relacionamentos, um de cada vez. Tivemos que alterar as nossas noções preconcebidas do que pensávamos ser plantação de igrejas e redobrar nossos esforços na intencionalidade em iniciar e manter novos relacionamentos. Como é que eu vou conhecer pessoas? Não espere que as pessoas venham até você, descubra onde elas estão e vá ao encontro delas! E quando você estiver lá, inicie conversas com estranhos. Num playground de um shopping ou restaurante, num parque, numa loja, num salão de beleza, seja onde for. Descubra perguntas que levam a conversas mais profundas. Por exemplo, em nossa cidade, quase todo mundo está de passagem, seja a trabalho ou estudos, de modo que a pergunta típica que se constuma ouvir é "Há quanto tempo você mora aqui?" E "O que você trouxe para a cidade?" Isso me permitiu compartilhar sobre o trabalho do meu marido e nossa igreja e fazer perguntas sobre a experiência espiritual das pessoas de uma forma totalmente natural. Junte-se a clubes ou organizações que conectam você com um grupo de pessoas que você vai ver regularmente. . Vá conhecer seus vizinhos. O ponto é: seja amigável e não tenha medo de ser "estranho" ou constrangedor. Só assim você terá uma grande chance de conversar e fazer boas conexões. Terceiro (e mais importante) ponto: Apegue-se a Cristo. No início, ninguém se importa se você está lá para mostrar o evangelho às pessoas naquela nova cidade, e ninguém se importaria se você as deixassem .No início pode haver poucos resultados do seu trabalho árduo. O que a manterá no projeto? O que manterá seu foco e sua motivação para continuar firme, dia após dia? Não será o seu marido e o fato de que esta é vocação dele, porque ele vai decepcioná-la em algum ponto. Não será a igreja de onde você veio ou a equipe que você montou. A única fonte de sustentação para o seu ministério será o seu relacionamento íntimo com Cristo despertando e alimentando no seu interior o desejo constante de compartilhar o Evangelho. É o Seu chamado em sua vida e o seu compromisso com Ele que lhe serão fonte de vida!
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Sobre nós
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