Por Andy Stanley* O plano final de Deus para a sua vida vai além das visões que ele lhe deu para sua família, empresa, ministério e finanças. Ele o(a) posicionou em sua cultura como um ponto singular de luz, um farol num mundo que precisa desesperadamente ver algo divino, algo que claramente não seja ditado pelas regras daqui. Acima e além das realizações associadas com a sua visão, Deus quer chamar as pessoas para si mesmo. Nossas visões são meios para um fim maior, ou seja, a glória de Deus e a salvação de homens e mulheres. Este é o Seu objetivo final, o Seu principal desejo. Alguma vez você já orou algo parecido com isso: "Pai, deixe a minha luz brilhar de tal forma que as pessoas vejam as minhas boas obras e glorifiquem a você" ? Orações assim não são feitas com muita frequência. Nossas orações restringem-se às nossas visões e sonhos pessoais e, por demasiadas vezes, concentramos nossas energias em oração na tentativa de obter que Deus abençoe algo, mude alguém, ou nos conceda o sucesso com um projeto. No entanto, Ele está muito mais interessado na consistência de nossa luz em ambientes onde a luz não é apreciada. Todos os nossos projetos, sonhos e visões são apenas oportunidades potenciais para o Pai chamar a atenção das pessoas para Ele mesmo! Quando você orar por sua família, não limite o seu pedido por "proteção" e "bênção", ore para que Deus estabeleça sua família como uma luz na sua comunidade. Peça-Lhe que use sua relação familiar a fim de atrair a atenção dos outros para Ele mesmo. Peça-Lhe a permissão para que os outros detectem um elemento divino no estilo de vida da sua família. Quando você orar por sucesso financeiro dos seus negócios ou mesmo do seu ministério, peça a Deus para concedê-lo de tal forma que aqueles que estão fora da fé aproximem-se dEle. Ore para que as pessoas ao redor você percebam que o seu sucesso foi conseguido com a ajuda de Deus! Você está aqui para ser uma luz para o seu mundo. Você é um farol nesta noite escura. O sucesso que Deus concede a você não é para o seu bem sozinho, é um meio para um fim muito maior, um fim eterno. Há um potencial divino em tudo o que você faz. Coloque-se no lugar dos que estão ao redor de você, principalmente daqueles que ainda não experimentaram a fé em Jesus. O que eles vêem quando observam o modo como você vive sua vida? * Andy Stanley é pastor da North Point Community Church, autor de diversos livros. Saiba mais em seu site oficial: http://www.andystanley.com/resources/
0 Comentários
Por Viviany Viguier Na vida do casal pastoral o estar juntos requer bem mais do que apenas caminhar, trabalhar e se esforçar lado a lado, requer desenvolver o que aprendemos ser o Ministério da Intimidade. Mas exatamente o que é isso? A palavra intimidade origina-se da palavra latina intimus e significa o que é interior, o que está dentro. Então podemos concluir que para ser íntimo de alguém precisamos conhecer o interior da pessoa, precisamos estar dentro de seus pensamentos e sentimentos. De preferência, precisamos ser um só! Essa necessidade de intimidade é importantíssima para qualquer casal, mas no caso do casal pastoral ela se torna uma questão imprescindível. Porque se a liderança de uma maneira geral já é uma condição de solidão e isolamento, para o casal pastoral é ainda mais. E se outros profissionais podem separar trabalho de família, no nosso caso isso é impossível. Então se nós não estivermos dentro um do outro para entender sentimentos e momentos e suprir um o que o outro precisa e se não nos apoiarmos e ajudarmos mutuamente, não haverá quem o possa fazer. Mas como é que isso é feito? Como desenvolver o Ministério da Intimidade do casal pastoral? Para ficar mais fácil de entender eu pensei em dividir o desenvolvimento do ministério da intimidade em quatro categorias: intimidade espiritual, intimidade emocional, intimidade intelectual e intimidade física. Intimidade Espiritual |
Por Marty Cauley*
4) Discernimento, em vez de pressão!
Não deixe que os outros determinem quando você estará pronto para o lançamento do seu primeiro culto público... Quando você deve começar a adorar nas manhãs ou tardes ou noites de domingo, reivindicando esse como o tempo de Deus na vida e no coração de seu povo? Só você pode determinar isso. Você vai sentir a pressão de seus oficiais denominacionais, do seu grupo base e, provavelmente, de si mesmo para lançar esse culto o mais rapidamente possível, mas não o faça! Leva tempo até mesmo para que a equipe mais próxima de você abrace plenamente os valores fundamentais e as crenças que você está tentando transmitir.
5) Despreparo é um grande vilão!
Pratique o momento da adoração, pelo menos, com um mês de antecedência do lançamento do seu primeiro culto público ... Os ensaios podem ser uma maneira impressionante de sensibilizar a si mesmo e os seu grupo base, e auxiliam a perceber as falhas, antes de você ir a público. Isso permitirá que você trabalhe fluidamente o conteúdo e a "sensação" do seu culto. Quando eu digo "ensaio" não quero dizer uma rápida passagem de músicas. Estou dizendo para realizar um culto completo mesmo, imaginando seu auditório repleto de não crentes! Talvez parando para fazer anotações sobre o que está faltando e que é necessário, incluindo música, mensagem e quaisquer outros elementos que você possa usar. Você vai ganhar uma melhor visão do tempo, espaço, das limitações de seu equipamento e recursos e dará às pessoas a oportunidade de testar tudo antes de convidar centenas de seus amigos e vizinhos através de contatos pessoais, emails e eventos de divulgação. E por que não continuar mantendo esse padrão para os todos os cultos que virão?
6) Você pode querer algo, mas é necessário?
Diferenciar entre necessidades e desejos ... O que é uma necessidade absoluta? Às vezes, você não vai saber até que comece a prática de cultos regulares e pequenos grupos por algumas semanas. Somente aí você percebe algo que é urgente de ser resolvido. Tenha alguém atento com um bloco à mão (que coisa mais antiga!) para anotar cada falha, para que você possa resolver essas pendências imediatamente. Deve haver três níveis de observações em sua lista: essenciais; necessárias e opcionais. Itens/recursos essenciais são coisas ou pessoas que seriam indispensáveis para sua igreja sobreviver. Esta lista pode incluir um local de culto, assentos adequados, estacionamento, um sistema de som básico, um lugar seguro para as crianças, etc. Itens/ recursos necessários são coisas ou pessoas que seriam extremamente úteis, mas que não impactariam na dinâmica e no crescimento da igreja, caso você não as tenha. Esta lista pode incluir um sistema de alta qualidade de som e imagem, equipamentos para o seu berçário, materiais promocionais e de sinalização para o seu local de culto, etc. Tudo isso são necessidades legítimas, mas podem ser colocadas em ordem de prioridade com base na disponibilidade de financiamento. Por último são as coisas ou pessoas que são opcionais, como um fone de ouvido wirelesss para o pastor, ou a iluminação especial, os materiais criados, convidados especiais, etc. Enquanto estes recursos seriam úteis na criação do ambiente e da atmosfera, sua igreja também poderia viver muito bem sem eles, em caso de necessidade.
*Dr. Marty Cauley atualmente é o diretor de Coaching da Igreja Metodista Unida em North Carolina. Antes de mudar-se para Rocky Mount no verão de 2009, ele serviu a Igreja Metodista Unida como o diretor de Ministérios com Jovens para a Jurisdição Sudeste, onde criou, planejou e implementou eventos de formação espiritual para milhares de estudantes d oensino fundamental e médio de todo o Sudeste dos EUA e região. Dr. Cauley detém o Doctor of Ministry em Igreja e Cultura, da Columbia Theological Seminary; o Mestrado em Divindade pela Faculdade de Teologia da Universidade de Duke; e o bacharel em Serviço Social pela East Carolina University.
4) Discernimento, em vez de pressão!
Não deixe que os outros determinem quando você estará pronto para o lançamento do seu primeiro culto público... Quando você deve começar a adorar nas manhãs ou tardes ou noites de domingo, reivindicando esse como o tempo de Deus na vida e no coração de seu povo? Só você pode determinar isso. Você vai sentir a pressão de seus oficiais denominacionais, do seu grupo base e, provavelmente, de si mesmo para lançar esse culto o mais rapidamente possível, mas não o faça! Leva tempo até mesmo para que a equipe mais próxima de você abrace plenamente os valores fundamentais e as crenças que você está tentando transmitir.
5) Despreparo é um grande vilão!
Pratique o momento da adoração, pelo menos, com um mês de antecedência do lançamento do seu primeiro culto público ... Os ensaios podem ser uma maneira impressionante de sensibilizar a si mesmo e os seu grupo base, e auxiliam a perceber as falhas, antes de você ir a público. Isso permitirá que você trabalhe fluidamente o conteúdo e a "sensação" do seu culto. Quando eu digo "ensaio" não quero dizer uma rápida passagem de músicas. Estou dizendo para realizar um culto completo mesmo, imaginando seu auditório repleto de não crentes! Talvez parando para fazer anotações sobre o que está faltando e que é necessário, incluindo música, mensagem e quaisquer outros elementos que você possa usar. Você vai ganhar uma melhor visão do tempo, espaço, das limitações de seu equipamento e recursos e dará às pessoas a oportunidade de testar tudo antes de convidar centenas de seus amigos e vizinhos através de contatos pessoais, emails e eventos de divulgação. E por que não continuar mantendo esse padrão para os todos os cultos que virão?
6) Você pode querer algo, mas é necessário?
Diferenciar entre necessidades e desejos ... O que é uma necessidade absoluta? Às vezes, você não vai saber até que comece a prática de cultos regulares e pequenos grupos por algumas semanas. Somente aí você percebe algo que é urgente de ser resolvido. Tenha alguém atento com um bloco à mão (que coisa mais antiga!) para anotar cada falha, para que você possa resolver essas pendências imediatamente. Deve haver três níveis de observações em sua lista: essenciais; necessárias e opcionais. Itens/recursos essenciais são coisas ou pessoas que seriam indispensáveis para sua igreja sobreviver. Esta lista pode incluir um local de culto, assentos adequados, estacionamento, um sistema de som básico, um lugar seguro para as crianças, etc. Itens/ recursos necessários são coisas ou pessoas que seriam extremamente úteis, mas que não impactariam na dinâmica e no crescimento da igreja, caso você não as tenha. Esta lista pode incluir um sistema de alta qualidade de som e imagem, equipamentos para o seu berçário, materiais promocionais e de sinalização para o seu local de culto, etc. Tudo isso são necessidades legítimas, mas podem ser colocadas em ordem de prioridade com base na disponibilidade de financiamento. Por último são as coisas ou pessoas que são opcionais, como um fone de ouvido wirelesss para o pastor, ou a iluminação especial, os materiais criados, convidados especiais, etc. Enquanto estes recursos seriam úteis na criação do ambiente e da atmosfera, sua igreja também poderia viver muito bem sem eles, em caso de necessidade.
*Dr. Marty Cauley atualmente é o diretor de Coaching da Igreja Metodista Unida em North Carolina. Antes de mudar-se para Rocky Mount no verão de 2009, ele serviu a Igreja Metodista Unida como o diretor de Ministérios com Jovens para a Jurisdição Sudeste, onde criou, planejou e implementou eventos de formação espiritual para milhares de estudantes d oensino fundamental e médio de todo o Sudeste dos EUA e região. Dr. Cauley detém o Doctor of Ministry em Igreja e Cultura, da Columbia Theological Seminary; o Mestrado em Divindade pela Faculdade de Teologia da Universidade de Duke; e o bacharel em Serviço Social pela East Carolina University.
A VIII Conferência do CTPI está chegando!!
https://www.ctpi.org.br/congresso/
Nossa Trilha será mais do que especial, confira os temas:
- 31/08 (4ª feira)
Sessão 1: 8h30 às 9h45
Viviany Viguier: Ministério da Intimidade - Cuide do seu amor para levar o Amor
Sessão 2: 10h15 às 11h30
Cibele Camargo: Geração Milênio - Levando o Evangelho para os filhos
- 01/09 (5ª feira)
Sessão 3: 8h30 às 9h45
Sonia Agreste: Modelos de Relacionamento da Igreja com a cultura - qual o seu?
Sessão 4: 10h15 às 11h30
Luciana Makino: Entre o Sacro e o Profano - O uso da cultura na evangelização
Não perca essa oportunidade de estarmos juntas. As esposas de plantadores tem 50% de desconto no evento. Visite o site do CTPI para maiores informações:
https://www.ctpi.org.br/congresso/investimento/
https://www.ctpi.org.br/congresso/
Nossa Trilha será mais do que especial, confira os temas:
- 31/08 (4ª feira)
Sessão 1: 8h30 às 9h45
Viviany Viguier: Ministério da Intimidade - Cuide do seu amor para levar o Amor
Sessão 2: 10h15 às 11h30
Cibele Camargo: Geração Milênio - Levando o Evangelho para os filhos
- 01/09 (5ª feira)
Sessão 3: 8h30 às 9h45
Sonia Agreste: Modelos de Relacionamento da Igreja com a cultura - qual o seu?
Sessão 4: 10h15 às 11h30
Luciana Makino: Entre o Sacro e o Profano - O uso da cultura na evangelização
Não perca essa oportunidade de estarmos juntas. As esposas de plantadores tem 50% de desconto no evento. Visite o site do CTPI para maiores informações:
https://www.ctpi.org.br/congresso/investimento/
Por Marty Cauley*
As lutas fazem parte do ministério, e a plantação de igrejas pode ser a maior luta de todas elas, porque é tão intimamente ligada ao coração e à alma do plantador que ele e sua família não conseguem sequer comer, dormir e respirar sem pensar no seu trabalho. O plantador nunca desliga sua mente do que está tentando desesperadamente fazer para Deus.
Quando o nosso projeto fracassou e fechou, eu tomei um tempo e anotei dez coisas que eu gostaria de dizer a um plantador de igrejas que está iniciando seu projeto. Aqui estão os três primeiros pontos das dez lições que aprendi:
1)Dinheiro importa, sim!
Encontre recursos financeiros antes de começar.
Eu fiz a suposição (uma palavra que sempre volta a assombrar-me em várias ocasiões) de que, com uma visão bastante poderosa e um plano estratégico convincente, o dinheiro viria a seguir. Embora seja verdade que Deus continuamente supriu todas as minhas necessidades (geralmente no último momento), eu sei que eu deveria ter assegurado significativamente mais dinheiro antes de sair para plantar a Morningstar Church. Meu tempo de transição de uma igreja existente para a plantação de uma nova igreja deveria ter sido mais longo, dando-me a oportunidade de iniciar o trabalho com o grupo base, enquanto ainda servia numa igreja local. Acredito que tanto a igreja existente e o projeto nascente teriam sido abençoados através da partilha neste tempo de transição, que poderia ser melhor utilizado no levantamento de fundos e planos logísticos, inclusive no âmbito pessoal.
2) Trabalho em equipe é o ideal!
Forme uma equipe de trabalho. Estou cada vez mais convencido de que o estilo “cair de paraquedas” de plantar de igrejas tem seus dias contados como a forma mais eficaz para se plantar uma igreja no século XXI. Nenhuma pessoa é talentosa em todas as áreas necessárias para se obter uma igreja que tenha o conceito de comunidade, em nossa sociedade cada vez mais complexa e em mudança acelerada. Você precisa de uma variedade de dons para começar este projeto! Você precisa de pessoas com o dom da organização e administração, aqueles que têm um bom conhecimento das práticas de negócios e marketing, pessoas criativas que podem levar um conceito e transportá-la em palavras e imagens, e líderes que podem ajudar a desenvolver um plano de ação e supervisionar a sua implementação. Sem mencionar ainda as pessoas que você precisa para conduzir o culto, para ensinar as crianças, e arrumar cadeiras e equipamentos a cada semana!
3) Todo mundo joga melhor com um bom treinador!
Encontre um mentor. Você precisa de alguém que possa ajuda-lo e socorre-lo quando você fraquejar, e que possa corrigi-lo amorosamente quando você cometer erros. Esta pessoa deve ser alguém que já tenha feito este tipo de trabalho antes, e conheça os picos e desertos pelos quais você estará passando. A solidão é uma das maiores armadilhas durante a plantação de igrejas, especialmente para os plantadores tipo "caiu de paraquedas"**. O mentor pode ser a pessoa que traz um novo olhar para as suas ideias, esperanças e sonhos e que ajuda a moldá-los em ideias viáveis.
*Dr. Marty Cauley atualmente é o diretor de Coaching da Igreja Metodista Unida em North Carolina. Antes de mudar-se para Rocky Mount no verão de 2009, ele serviu a Igreja Metodista Unida como o diretor de Ministérios com Jovens para a Jurisdição Sudeste, onde criou, planejou e implementou eventos de formação espiritual para milhares de estudantes d oensino fundamental e médio de todo o Sudeste dos EUA e região. Dr. Cauley detém o Doctor of Ministry em Igreja e Cultura, da Columbia Theological Seminary; o Mestrado em Divindade pela Faculdade de Teologia da Universidade de Duke; e o bacharel em Serviço Social pela East Carolina University.
**Tipo "Cair de paraquedas" é quando um plantador e sua família são enviados para uma nova área sem vínculos relacionais alguns, para iniciar uma nova congregação sem apoio local (emocional, relacional, etc).
As lutas fazem parte do ministério, e a plantação de igrejas pode ser a maior luta de todas elas, porque é tão intimamente ligada ao coração e à alma do plantador que ele e sua família não conseguem sequer comer, dormir e respirar sem pensar no seu trabalho. O plantador nunca desliga sua mente do que está tentando desesperadamente fazer para Deus.
Quando o nosso projeto fracassou e fechou, eu tomei um tempo e anotei dez coisas que eu gostaria de dizer a um plantador de igrejas que está iniciando seu projeto. Aqui estão os três primeiros pontos das dez lições que aprendi:
1)Dinheiro importa, sim!
Encontre recursos financeiros antes de começar.
Eu fiz a suposição (uma palavra que sempre volta a assombrar-me em várias ocasiões) de que, com uma visão bastante poderosa e um plano estratégico convincente, o dinheiro viria a seguir. Embora seja verdade que Deus continuamente supriu todas as minhas necessidades (geralmente no último momento), eu sei que eu deveria ter assegurado significativamente mais dinheiro antes de sair para plantar a Morningstar Church. Meu tempo de transição de uma igreja existente para a plantação de uma nova igreja deveria ter sido mais longo, dando-me a oportunidade de iniciar o trabalho com o grupo base, enquanto ainda servia numa igreja local. Acredito que tanto a igreja existente e o projeto nascente teriam sido abençoados através da partilha neste tempo de transição, que poderia ser melhor utilizado no levantamento de fundos e planos logísticos, inclusive no âmbito pessoal.
2) Trabalho em equipe é o ideal!
Forme uma equipe de trabalho. Estou cada vez mais convencido de que o estilo “cair de paraquedas” de plantar de igrejas tem seus dias contados como a forma mais eficaz para se plantar uma igreja no século XXI. Nenhuma pessoa é talentosa em todas as áreas necessárias para se obter uma igreja que tenha o conceito de comunidade, em nossa sociedade cada vez mais complexa e em mudança acelerada. Você precisa de uma variedade de dons para começar este projeto! Você precisa de pessoas com o dom da organização e administração, aqueles que têm um bom conhecimento das práticas de negócios e marketing, pessoas criativas que podem levar um conceito e transportá-la em palavras e imagens, e líderes que podem ajudar a desenvolver um plano de ação e supervisionar a sua implementação. Sem mencionar ainda as pessoas que você precisa para conduzir o culto, para ensinar as crianças, e arrumar cadeiras e equipamentos a cada semana!
3) Todo mundo joga melhor com um bom treinador!
Encontre um mentor. Você precisa de alguém que possa ajuda-lo e socorre-lo quando você fraquejar, e que possa corrigi-lo amorosamente quando você cometer erros. Esta pessoa deve ser alguém que já tenha feito este tipo de trabalho antes, e conheça os picos e desertos pelos quais você estará passando. A solidão é uma das maiores armadilhas durante a plantação de igrejas, especialmente para os plantadores tipo "caiu de paraquedas"**. O mentor pode ser a pessoa que traz um novo olhar para as suas ideias, esperanças e sonhos e que ajuda a moldá-los em ideias viáveis.
*Dr. Marty Cauley atualmente é o diretor de Coaching da Igreja Metodista Unida em North Carolina. Antes de mudar-se para Rocky Mount no verão de 2009, ele serviu a Igreja Metodista Unida como o diretor de Ministérios com Jovens para a Jurisdição Sudeste, onde criou, planejou e implementou eventos de formação espiritual para milhares de estudantes d oensino fundamental e médio de todo o Sudeste dos EUA e região. Dr. Cauley detém o Doctor of Ministry em Igreja e Cultura, da Columbia Theological Seminary; o Mestrado em Divindade pela Faculdade de Teologia da Universidade de Duke; e o bacharel em Serviço Social pela East Carolina University.
**Tipo "Cair de paraquedas" é quando um plantador e sua família são enviados para uma nova área sem vínculos relacionais alguns, para iniciar uma nova congregação sem apoio local (emocional, relacional, etc).
Artigo escrito Por Christine Hoover
Nós, esposas de plantadores de igrejas, somos tão diferentes quanto as igrejas que estamos ajudando a plantar. Somos dotadas de maneira diferente, temos diferentes situações familiares e de vida, e vimos de diferentes origens. Mas todas nós temos uma coisa em comum: uma grande influência na vida de nossos maridos, nossos filhos e nossas igrejas. Nós temos um papel extremamente importante no processo de plantação de igrejas, especialmente no início do projeto.
Porque somos diferentes, o processo de transição de uma igreja pré-estabelecida para um projeto de plantação de uma nova igreja é uma arte que será única para nossas famílias, casamentos, comunidades e cidade. No entanto, há coisas que eu aprendi na minha própria experiência que podem ajudar você como você, em qualquer contexto que você se encontrar:
Em primeiro lugar, estude a cultura (e nunca parar de estudar!)
Quando nos mudamos para nossa nova casa em nossa cidade nova, eu me lembro de pendurar o último quadro na parede em nosso quarto, sentar na cama com o meu marido, e dizer: "E agora?" Nós nos sentíamos muito ansiosos e não fazíamos ideia por onde começar.
A nova cultura e o desconhecido podem ser intimidantes. Então, quando você chegar ao ponto de se perguntar: "E agora?", aqui está o seu primeiro passo: comece a estudar a cultura. Você já começou a amar a cidade em seu tempo de preparação. Agora você precisa descobrir o que está no coração desta cidade. O que a faz funcionar?
Você começará como uma estranha ali. Mas, seu objetivo é tornar-se uma fonte, um membro ativo o mais rápido possível. Um estranho avalia e compara, por isso, durante as primeiras semanas e meses, você conseguirá perceber todas as diferenças entre este novo lugar e de onde você veio. Mas, você identificará somente as falhas da sua nova cidade, se continuar a olhar o novo na perspectiva de um estrangeiro . Seu primeiro desafio, porém, é se tornar um membro dessa nova cidade. Pois os cidadãos amam a sua cidade!
Tornar-se intimamente familiarizado com sua cidade é um antídoto para o que chamo de "Dias de Turista”. Trata-se daqueles dias em que você volta a ser uma estrangeira na sua nova ciade. Eu tinha muitos desses dias no primeiro ano: estradas mudavam de nome ou ruas tornavam-se contramão e me pegavam de surpresa, no primeiro inverno eu não estava preparada com as roupas certas e não sabíamos como jogar sal na nossa calçada, pessoas não me olhavam nos olhos ou não me cumprimentavam, o custo de vida ficou maior do que estávamos habituados, etc. O que me ajudou? Considerar o que eu já sabia sobre a minha cidade que eu já amava.
Para se tornar um membro é preciso fazer algumas perguntas: Onde é que as pessoas se reúnem? Como podemos nos reunir onde eles estão? Quais são os ritmos da cidade? Como podemos, sem comprometer o evangelho, participar desses valores?
Você descobrirá que já está se tornando membro na sua nova cultura quando alguém convidá-la para ir à sua casa. Se sentirá cada vez mais membro da cidade quando reconhecer um fornecedor ou vizinho na rua e souber onde eles trabalham ou vivem.
Segundo ponto, Faça conexões com pessoas em sua comunidade.
No fundo, no fundo, plantação de uma nova igreja tem a ver com relacionamentos. Não se trata somente de estratégias, ou modelos,ou locais, ou líderes, etc. Trata-se de conhecer pessoas, construir relacionamentos com elas para descobrir suas histórias e seus falsos ídolos. Trata-se de ganhar a confiança delas para que você possa compartilhar todo o evangelho com elas.
Muitas vezes, em nosso primeiro ano, nós tentamos fazer eventos de divulgação e eles fracassaram. Meu marido e eu aprendemos rapidamente que a plantação de igrejas, especialmente na cultura fechada em que vivemos, aconteceria através de relacionamentos, um de cada vez. Tivemos que alterar as nossas noções preconcebidas do que pensávamos ser plantação de igrejas e redobrar nossos esforços na intencionalidade em iniciar e manter novos relacionamentos.
Como é que eu vou conhecer pessoas? Não espere que as pessoas venham até você, descubra onde elas estão e vá ao encontro delas! E quando você estiver lá, inicie conversas com estranhos. Num playground de um shopping ou restaurante, num parque, numa loja, num salão de beleza, seja onde for.
Descubra perguntas que levam a conversas mais profundas. Por exemplo, em nossa cidade, quase todo mundo está de passagem, seja a trabalho ou estudos, de modo que a pergunta típica que se constuma ouvir é "Há quanto tempo você mora aqui?" E "O que você trouxe para a cidade?" Isso me permitiu compartilhar sobre o trabalho do meu marido e nossa igreja e fazer perguntas sobre a experiência espiritual das pessoas de uma forma totalmente natural.
Junte-se a clubes ou organizações que conectam você com um grupo de pessoas que você vai ver regularmente. . Vá conhecer seus vizinhos. O ponto é: seja amigável e não tenha medo de ser "estranho" ou constrangedor. Só assim você terá uma grande chance de conversar e fazer boas conexões.
Terceiro (e mais importante) ponto: Apegue-se a Cristo.
No início, ninguém se importa se você está lá para mostrar o evangelho às pessoas naquela nova cidade, e ninguém se importaria se você as deixassem .No início pode haver poucos resultados do seu trabalho árduo. O que a manterá no projeto? O que manterá seu foco e sua motivação para continuar firme, dia após dia? Não será o seu marido e o fato de que esta é vocação dele, porque ele vai decepcioná-la em algum ponto. Não será a igreja de onde você veio ou a equipe que você montou. A única fonte de sustentação para o seu ministério será o seu relacionamento íntimo com Cristo despertando e alimentando no seu interior o desejo constante de compartilhar o Evangelho. É o Seu chamado em sua vida e o seu compromisso com Ele que lhe serão fonte de vida!
Nós, esposas de plantadores de igrejas, somos tão diferentes quanto as igrejas que estamos ajudando a plantar. Somos dotadas de maneira diferente, temos diferentes situações familiares e de vida, e vimos de diferentes origens. Mas todas nós temos uma coisa em comum: uma grande influência na vida de nossos maridos, nossos filhos e nossas igrejas. Nós temos um papel extremamente importante no processo de plantação de igrejas, especialmente no início do projeto.
Porque somos diferentes, o processo de transição de uma igreja pré-estabelecida para um projeto de plantação de uma nova igreja é uma arte que será única para nossas famílias, casamentos, comunidades e cidade. No entanto, há coisas que eu aprendi na minha própria experiência que podem ajudar você como você, em qualquer contexto que você se encontrar:
Em primeiro lugar, estude a cultura (e nunca parar de estudar!)
Quando nos mudamos para nossa nova casa em nossa cidade nova, eu me lembro de pendurar o último quadro na parede em nosso quarto, sentar na cama com o meu marido, e dizer: "E agora?" Nós nos sentíamos muito ansiosos e não fazíamos ideia por onde começar.
A nova cultura e o desconhecido podem ser intimidantes. Então, quando você chegar ao ponto de se perguntar: "E agora?", aqui está o seu primeiro passo: comece a estudar a cultura. Você já começou a amar a cidade em seu tempo de preparação. Agora você precisa descobrir o que está no coração desta cidade. O que a faz funcionar?
Você começará como uma estranha ali. Mas, seu objetivo é tornar-se uma fonte, um membro ativo o mais rápido possível. Um estranho avalia e compara, por isso, durante as primeiras semanas e meses, você conseguirá perceber todas as diferenças entre este novo lugar e de onde você veio. Mas, você identificará somente as falhas da sua nova cidade, se continuar a olhar o novo na perspectiva de um estrangeiro . Seu primeiro desafio, porém, é se tornar um membro dessa nova cidade. Pois os cidadãos amam a sua cidade!
Tornar-se intimamente familiarizado com sua cidade é um antídoto para o que chamo de "Dias de Turista”. Trata-se daqueles dias em que você volta a ser uma estrangeira na sua nova ciade. Eu tinha muitos desses dias no primeiro ano: estradas mudavam de nome ou ruas tornavam-se contramão e me pegavam de surpresa, no primeiro inverno eu não estava preparada com as roupas certas e não sabíamos como jogar sal na nossa calçada, pessoas não me olhavam nos olhos ou não me cumprimentavam, o custo de vida ficou maior do que estávamos habituados, etc. O que me ajudou? Considerar o que eu já sabia sobre a minha cidade que eu já amava.
Para se tornar um membro é preciso fazer algumas perguntas: Onde é que as pessoas se reúnem? Como podemos nos reunir onde eles estão? Quais são os ritmos da cidade? Como podemos, sem comprometer o evangelho, participar desses valores?
Você descobrirá que já está se tornando membro na sua nova cultura quando alguém convidá-la para ir à sua casa. Se sentirá cada vez mais membro da cidade quando reconhecer um fornecedor ou vizinho na rua e souber onde eles trabalham ou vivem.
Segundo ponto, Faça conexões com pessoas em sua comunidade.
No fundo, no fundo, plantação de uma nova igreja tem a ver com relacionamentos. Não se trata somente de estratégias, ou modelos,ou locais, ou líderes, etc. Trata-se de conhecer pessoas, construir relacionamentos com elas para descobrir suas histórias e seus falsos ídolos. Trata-se de ganhar a confiança delas para que você possa compartilhar todo o evangelho com elas.
Muitas vezes, em nosso primeiro ano, nós tentamos fazer eventos de divulgação e eles fracassaram. Meu marido e eu aprendemos rapidamente que a plantação de igrejas, especialmente na cultura fechada em que vivemos, aconteceria através de relacionamentos, um de cada vez. Tivemos que alterar as nossas noções preconcebidas do que pensávamos ser plantação de igrejas e redobrar nossos esforços na intencionalidade em iniciar e manter novos relacionamentos.
Como é que eu vou conhecer pessoas? Não espere que as pessoas venham até você, descubra onde elas estão e vá ao encontro delas! E quando você estiver lá, inicie conversas com estranhos. Num playground de um shopping ou restaurante, num parque, numa loja, num salão de beleza, seja onde for.
Descubra perguntas que levam a conversas mais profundas. Por exemplo, em nossa cidade, quase todo mundo está de passagem, seja a trabalho ou estudos, de modo que a pergunta típica que se constuma ouvir é "Há quanto tempo você mora aqui?" E "O que você trouxe para a cidade?" Isso me permitiu compartilhar sobre o trabalho do meu marido e nossa igreja e fazer perguntas sobre a experiência espiritual das pessoas de uma forma totalmente natural.
Junte-se a clubes ou organizações que conectam você com um grupo de pessoas que você vai ver regularmente. . Vá conhecer seus vizinhos. O ponto é: seja amigável e não tenha medo de ser "estranho" ou constrangedor. Só assim você terá uma grande chance de conversar e fazer boas conexões.
Terceiro (e mais importante) ponto: Apegue-se a Cristo.
No início, ninguém se importa se você está lá para mostrar o evangelho às pessoas naquela nova cidade, e ninguém se importaria se você as deixassem .No início pode haver poucos resultados do seu trabalho árduo. O que a manterá no projeto? O que manterá seu foco e sua motivação para continuar firme, dia após dia? Não será o seu marido e o fato de que esta é vocação dele, porque ele vai decepcioná-la em algum ponto. Não será a igreja de onde você veio ou a equipe que você montou. A única fonte de sustentação para o seu ministério será o seu relacionamento íntimo com Cristo despertando e alimentando no seu interior o desejo constante de compartilhar o Evangelho. É o Seu chamado em sua vida e o seu compromisso com Ele que lhe serão fonte de vida!
No nosso contexto brasileiro, é muito comum que as esposas de futuros plantadores se sintam ameaçadas em sua segurança e receosas de adentrarem num ministério de plantar uma nova igreja. Afinal, não faz sentido algum mudar de uma igreja já pré-estabelecida onde se tem o conforto e a segurança ministerial para adentrar num projeto novo sem garantias de que será bem sucedido. Tão pouco, mudar de cidade, encontrar nova escola para os filhos, viver afastado de amigos e familiares, etc.
Muitas nem sequer sabem se têm um chamado de Deus nessa direção.
Em relação ao Chamado de Deus, vejam o que Os Guinness escreveu:
“Quando nos levantamos em resposta a um chamado, esse chamado nos dá um nome, uma identidade. Somente quando ouvimos aquele que nos chama podemos receber nossa identidade porque nos tornamos quem Deus nos chamou a ser.” (O Chamado – pg32)
“Na Verdade, Deus nos chama para sermos ‘nós mesmos’ e para ‘fazer o que somos’. Mas, só somos verdadeiramente nós mesmos e podemos realmente fazer o que somos quando obedecemos o chamado de Deus” (O Chamado – pg 57)
De acordo com Os Guinness, há uma profunda relação entre chamado e identidade, então. Todos nós temos o chamado primário de sermos discípulos de Cristo, mas além dele, temos outros chamados secundários que vão se tornando claros à medida que desenvolvemos nossa vida cristã.
Então, o Chamado primário de Deus para nós nos dá uma identidade maravilhosa: somos filhas de Deus, irmãs do Senhor Jesus, chamadas para sermos à sua imagem e semelhança. O chamado secundário complementa nossa identidade, como por exemplo: sou filha de Deus, irmã de Jesus, chamada para ser semelhante a Ele em tudo, e chamada para o seu serviço como plantadora de novas igrejas ao lado do meu marido.
No caso do chamado para plantar uma nova igreja, não se deve adentrar nesse campo se não tiver de Deus uma convicção desse chamado secundário. E isso só virá com muita oração individual, conjugal, familiar e comunitária. Se você e seu marido ainda não têm profunda clareza de que essa é a vontade de Deus para vocês, reúnam um grupo de irmãos para junto com eles se dedicarem à oração sobre esse ponto específico, até que essa convicção alcance vocês.
Mas, talvez você possa se perguntar: é necessário mesmo que eu também tenha esse chamado para a plantação de uma igreja? Só a convicção do meu marido acerca disso já não basta?
Para responder a essa pergunta, quero convidar a Shari Thomas (neta, filha e esposa de plantador de igrejas, escritora, palestrante e treinadora para líderes da Igreja, e também coordenadora do ministério Parakaléo, que atua para-eclesiasticamente no apoio a esposas de plantadores) que disse o seguinte:
“Parceria na pregação do Evangelho e no Chamado para a Plantação de Igrejas é crucial – não opcional – se você deseja que tanto o ministério quanto seu casamento sejam bem sucedidos”
É importante que a esposa do plantador compreenda que o chamado para esse tipo de missão não é apenas do seu marido. O papel que ela tem é de suma importância para o sucesso desse empreendimento para o Reino de Deus.
Além disso, abraçar o chamado para a plantação de uma nova igreja afetará a família toda do plantador. Pois, diferentemente do que acontece quando outro profissional qualquer enfrenta um novo desafio, seja lá onde for, essa mudança não requer que a família dele se envolva no seu novo espaço ou novo ambiente de trabalho.
Mas, adentrar num projeto de plantação de uma nova igreja implicará, sim, que todos os membros da família tenham uma vivência comum na mesma comunidade onde o plantador exerce o seu trabalho. Isso não significa um impacto negativo para a família, mas com certeza exigirá mais da família do plantador do que de um outro tipo de profissional. Pois, tanto o plantador quanto sua esposa e filhos estarão empregando tempo, energia e amor na nova igreja, juntos. Muito do seu convívio social será gasto com a comunidade.
Então, no processo de se autodescobrirem como plantadores de igreja, você e seu esposo devem se questionar , sem medo:
É vontade de Deus para nossas vidas?
Temos realmente o perfil para assumir esse desafio neste momento?
Temos suporte emocional suficiente para enfrentá-lo?
Agora, perceba a ênfase das perguntas. Todas foram feitas na primeira pessoal do plural: “Nossas” vidas, “Nós” temos perfil? “Nós” temos suporte?
Ou seja, é uma decisão CONJUNTA. O sim do seu esposo não será suficiente, sem o seu.
Por isso, quero lembrar a vocês, esposas, algo que descobri há algum tempo e que tem me trazido uma motivação especial nessa missão de plantadora de uma igreja junto com meu esposo. Para isso, convido vocês a lerem comigo o texto que se encontra em Gênesis 2:18 "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda".
Dois termos hebraicos neste versículo fornecem informações importantes para entender melhor a criação de Eva como a primeira mulher. A palavra traduzida como "auxiliar" é o termo 'ezer' no hebraico, que significa: “algo ou alguém que está ao redor, dando apoio, dando suporte, ajudando, socorrendo”. Essa palavra é usada cerca de 21 vezes no Antigo Testamento.
Dentre essas 21 aparições, em 2 lugares “ezer” serve para se referir à mulher como auxiliadora do homem (Gn 2:18 e 20). Mas, em outras 16 vezes ela é usada para se referir a Deus como o ajudador, o socorro, o amparo de Seu povo.
Como por exemplo: Salmo 115:9-11 :
“Confie no Senhor, ó Israel! Ele é o seu socorro e o seu escudo.
Confiem no Senhor, sacerdotes! Ele é o seu socorro e o seu escudo.Vocês que temem ao Senhor, confiem no Senhor! Ele é o seu socorro e o seu escudo.”
Ora, nós certamente não vemos Deus como um ajudante, ou como um mero subserviente aos seres humanos, não é? Igualmente, não devemos entender o papel de “Auxiliadora” em Gn 2:18 como uma posição de subserviência.
Se considerarmos que “ezer” em relação à mulher tem a mesma conotação da palavra usada para se referir à missão consoladora, protetora e ajudadora de Deus (“Ezer”), podemos entender melhor qual a real importância da função feminina de auxiliar do homem.
Para frisar isso, a palavra “ezer” vem acompanhada da palavra “kenegdo” que significa correspondente, ou melhor “o oposto correspondente dele”. Eva não foi criada acima ou abaixo de Adão; ela era complementar.
Saber disso muda ou não a nossa perspectiva acerca do propósito de Deus para a criação da mulher?
E mais, saber que Deus propositalmente uniu você e seu marido concebendo a ideia de que você seria para ele uma auxiliar correspondente , uma “ezer kenegdo”, lhe traz um novo sentido acerca da importância que você exerce na missão que Deus tem confiado a vocês?
Muitas nem sequer sabem se têm um chamado de Deus nessa direção.
Em relação ao Chamado de Deus, vejam o que Os Guinness escreveu:
“Quando nos levantamos em resposta a um chamado, esse chamado nos dá um nome, uma identidade. Somente quando ouvimos aquele que nos chama podemos receber nossa identidade porque nos tornamos quem Deus nos chamou a ser.” (O Chamado – pg32)
“Na Verdade, Deus nos chama para sermos ‘nós mesmos’ e para ‘fazer o que somos’. Mas, só somos verdadeiramente nós mesmos e podemos realmente fazer o que somos quando obedecemos o chamado de Deus” (O Chamado – pg 57)
De acordo com Os Guinness, há uma profunda relação entre chamado e identidade, então. Todos nós temos o chamado primário de sermos discípulos de Cristo, mas além dele, temos outros chamados secundários que vão se tornando claros à medida que desenvolvemos nossa vida cristã.
Então, o Chamado primário de Deus para nós nos dá uma identidade maravilhosa: somos filhas de Deus, irmãs do Senhor Jesus, chamadas para sermos à sua imagem e semelhança. O chamado secundário complementa nossa identidade, como por exemplo: sou filha de Deus, irmã de Jesus, chamada para ser semelhante a Ele em tudo, e chamada para o seu serviço como plantadora de novas igrejas ao lado do meu marido.
No caso do chamado para plantar uma nova igreja, não se deve adentrar nesse campo se não tiver de Deus uma convicção desse chamado secundário. E isso só virá com muita oração individual, conjugal, familiar e comunitária. Se você e seu marido ainda não têm profunda clareza de que essa é a vontade de Deus para vocês, reúnam um grupo de irmãos para junto com eles se dedicarem à oração sobre esse ponto específico, até que essa convicção alcance vocês.
Mas, talvez você possa se perguntar: é necessário mesmo que eu também tenha esse chamado para a plantação de uma igreja? Só a convicção do meu marido acerca disso já não basta?
Para responder a essa pergunta, quero convidar a Shari Thomas (neta, filha e esposa de plantador de igrejas, escritora, palestrante e treinadora para líderes da Igreja, e também coordenadora do ministério Parakaléo, que atua para-eclesiasticamente no apoio a esposas de plantadores) que disse o seguinte:
“Parceria na pregação do Evangelho e no Chamado para a Plantação de Igrejas é crucial – não opcional – se você deseja que tanto o ministério quanto seu casamento sejam bem sucedidos”
É importante que a esposa do plantador compreenda que o chamado para esse tipo de missão não é apenas do seu marido. O papel que ela tem é de suma importância para o sucesso desse empreendimento para o Reino de Deus.
Além disso, abraçar o chamado para a plantação de uma nova igreja afetará a família toda do plantador. Pois, diferentemente do que acontece quando outro profissional qualquer enfrenta um novo desafio, seja lá onde for, essa mudança não requer que a família dele se envolva no seu novo espaço ou novo ambiente de trabalho.
Mas, adentrar num projeto de plantação de uma nova igreja implicará, sim, que todos os membros da família tenham uma vivência comum na mesma comunidade onde o plantador exerce o seu trabalho. Isso não significa um impacto negativo para a família, mas com certeza exigirá mais da família do plantador do que de um outro tipo de profissional. Pois, tanto o plantador quanto sua esposa e filhos estarão empregando tempo, energia e amor na nova igreja, juntos. Muito do seu convívio social será gasto com a comunidade.
Então, no processo de se autodescobrirem como plantadores de igreja, você e seu esposo devem se questionar , sem medo:
É vontade de Deus para nossas vidas?
Temos realmente o perfil para assumir esse desafio neste momento?
Temos suporte emocional suficiente para enfrentá-lo?
Agora, perceba a ênfase das perguntas. Todas foram feitas na primeira pessoal do plural: “Nossas” vidas, “Nós” temos perfil? “Nós” temos suporte?
Ou seja, é uma decisão CONJUNTA. O sim do seu esposo não será suficiente, sem o seu.
Por isso, quero lembrar a vocês, esposas, algo que descobri há algum tempo e que tem me trazido uma motivação especial nessa missão de plantadora de uma igreja junto com meu esposo. Para isso, convido vocês a lerem comigo o texto que se encontra em Gênesis 2:18 "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda".
Dois termos hebraicos neste versículo fornecem informações importantes para entender melhor a criação de Eva como a primeira mulher. A palavra traduzida como "auxiliar" é o termo 'ezer' no hebraico, que significa: “algo ou alguém que está ao redor, dando apoio, dando suporte, ajudando, socorrendo”. Essa palavra é usada cerca de 21 vezes no Antigo Testamento.
Dentre essas 21 aparições, em 2 lugares “ezer” serve para se referir à mulher como auxiliadora do homem (Gn 2:18 e 20). Mas, em outras 16 vezes ela é usada para se referir a Deus como o ajudador, o socorro, o amparo de Seu povo.
Como por exemplo: Salmo 115:9-11 :
“Confie no Senhor, ó Israel! Ele é o seu socorro e o seu escudo.
Confiem no Senhor, sacerdotes! Ele é o seu socorro e o seu escudo.Vocês que temem ao Senhor, confiem no Senhor! Ele é o seu socorro e o seu escudo.”
Ora, nós certamente não vemos Deus como um ajudante, ou como um mero subserviente aos seres humanos, não é? Igualmente, não devemos entender o papel de “Auxiliadora” em Gn 2:18 como uma posição de subserviência.
Se considerarmos que “ezer” em relação à mulher tem a mesma conotação da palavra usada para se referir à missão consoladora, protetora e ajudadora de Deus (“Ezer”), podemos entender melhor qual a real importância da função feminina de auxiliar do homem.
Para frisar isso, a palavra “ezer” vem acompanhada da palavra “kenegdo” que significa correspondente, ou melhor “o oposto correspondente dele”. Eva não foi criada acima ou abaixo de Adão; ela era complementar.
Saber disso muda ou não a nossa perspectiva acerca do propósito de Deus para a criação da mulher?
E mais, saber que Deus propositalmente uniu você e seu marido concebendo a ideia de que você seria para ele uma auxiliar correspondente , uma “ezer kenegdo”, lhe traz um novo sentido acerca da importância que você exerce na missão que Deus tem confiado a vocês?
Sobre nós
Somos chamadas para abrir novas fronteiras, encarar com paixão grandes desafios e servir a Cristo com todo nosso vigor, cheias de fé e determinação em levar o EVANGELHO por onde Jesus nos enviar.