Como a Estratégia tem que mudar com o Crescimento da Igreja
Não existe melhor tamanho de igreja. Cada tamanho apresenta dificuldades como também oportunidades. É importante que igrejas de diferentes tamanhos se mantenham unidas e se tornem tudo o que Cristo deseja que a Sua Igreja seja. Porém, toda igreja deveria sonhar em crescer, cumprindo o seu propósito básico. Afinal, o motivo maior da igreja existir é o de anunciar o evangelho de Cristo, convocando muitos para serem transportados do reino das trevas para o Reino da Luz. Segundo o Dr. Tim Keller, um dos erros mais comuns na liderança pastoral é o desprezo pelo significado do tamanho da igreja, pois esse tamanho tem um impacto enorme em seu bom funcionamento. Existe uma "cultura do tamanho" que afeta profundamente a tomada de decisões, o fluxo dos relacionamentos, e até pode gerar certos impedimentos para a continuidade do crescimento da igreja. Uma igreja grande não é simplesmente uma versão maior de uma igreja pequena. Impor a prática de uma cultura de tamanho que não corresponde ao tamanho correto de uma igreja poderá lhe causar estragos e até forçar essa igreja a decrescer. Quanto maior a igreja, mais mudanças são necessárias na "cultura" de liderança e relacionamentos que essa igreja tem. Por exemplo, à medida que a igreja cresce: - Menos seus membros terão em comum (haverá mais diversidade de idade, status, etnias, etc..) - Mais tomadas de decisões recaem sobre a liderança informal da igreja. (Pastores e presbíteros passam a lidar apenas com assuntos superiores, de maior importância) - Mais o ministério pastoral básico (visitação, discipulado e aconselhamento) é realizado pela liderança leiga ou informal - Mais sistemática e intencional a recepção de recém chegados precisa ser - Mais necessário e mais difícil é o recrutamento de voluntários - Mais eficiente deve ser a comunicação interna e externa - Mais planejamento e organização são necessários - Mais qualidade na produção de cultos e eventos é esperada - Mais frequentes e rápidas mudanças estruturais precisam acontecer - Mais os membros da equipe ministerial devem se mover da generalização para a especificação Para ler o texto do Dr. Tim Keller na íntegra, copie e vá em: http://www.docdroid.net/GDFLYl0/tim-keller-numero-e-dinamica.pdf.html
0 Comentários
O nascimento de uma criança muda muita coisa na história de uma família. Eu disse muita coisa? Não!!! Muda tu-do! De uma hora para outra a rotina vira de pernas para o ar, os horários são radicalmente alterados, o descanso é escasso e o trabalho é intenso, quase ininterrupto. Não importa se é o primeiro, o segundo, o terceiro, ou o (UAU!!!!) quarto filho, a verdade é que o trabalho nunca aumenta numa soma exata: dois filhos, trabalho dobrado, três filhos, trabalho triplicado... Não! O trabalho é sempre maior do que a proporção esperada. Está certo que as inseguranças diminuem do primeiro para o segundo e assim sucessivamente, e que a prática melhora, mas sabe o que também diminui? O tempo de descanso e de renovação...
Contudo nós nos derretemos de amores por eles. E continuamos querendo ter filhos, nossos mesmo, ou através dos nossos filhos (queridos avós!). E assim as famílias crescem... Deus também gosta (e muito!) de ter filhos. Ele nos ama infinitamente. E continua, a cada dia, acrescentando à Sua paternidade mais e mais filhos. E uma das maneiras que Deus instituiu para resgatar Seus filhos é a plantação de igrejas. Para Deus a plantação de igrejas é uma das formas de expansão do reino e, para nós, plantar uma igreja é como ter um filho. Existem três aspectos da plantação de uma igreja que se assemelham muito à criação de um filho e é sobre isso que eu gostaria de falar aqui: dentro de uma perspectiva de crescimento saudável, da mesma forma que um filho, uma igreja plantada, de início, não sobrevive sem seu plantador, algum tempo depois ela sobrevive, mas não vive sem seu plantador e, num futuro mais à frente, ela não só sobrevive, como também vive sem seu plantador. Como reconhecer, então, os momentos específicos de cada fase de plantação de sua igreja e, como reagir a eles? Bem , a igreja é um corpo vivo, e como qualquer ser vivente, tem sua dinâmica, tempo e características próprias e reage e responde às circunstâncias de local, tempo e espaço. Isso é certo. Não existe receita de bolo para algo que está vivo e em constante mudança. Contudo, de uma forma geral e dentro de uma medida considerada saudável, algumas características devem ser apresentadas dentro de um tempo não rígido, mas aproximado. Deixa eu explicar melhor: quando nossa filha Camila nasceu, nós compramos aquele livro clássico “A vida do bebê” do Dr. Rinaldo De Lamare. Era incrível ver como ela progredia exatamente conforme o livro retratava que aconteceria, no tempo exato em que o livro dizia que certas práticas deveriam acontecer. Então, se o livro dizia que aos quatro meses, mais ou menos o bebê deveria aprender a virar sozinho, com exatos quatro meses ela se virava. Era incrível. Tanto que nós nos acostumamos a acompanhar o desenvolvimento dela com o livro na cabeceira. E embora o livro dissesse que determinada mudança poderia acontecer entre tais e tais meses, ela sempre apresentava a característica descrita na primeira data mencionada. Então um ano depois nosso filho João Felipe nasceu. E nós corremos para o livro. Mas com ele as coisas foram diferentes. Se o livro dava um prazo de meses para alguma mudança, algumas vezes essa mudança vinha logo no início, outras vezes nós esperávamos até a data limite. Mas acontecia! O que isso quer dizer? Que pode ser que uma igreja plantada tenha um crescimento mais rápido do que outra , pode ser que algumas áreas se desenvolvam melhor, outras levem mais tempo, pode ser que algumas “espichadas” sejam mais fáceis, outras mais difíceis, mas todas virão! Como qualquer ser vivo saudável, uma igreja precisa crescer. Pode levar mais tempo, pois depende de fatos externos e internos, mas TEM QUE acontecer. E nesse crescimento, vamos observar que: Uma igreja plantada, de início, não sobrevive sem o plantador. E quando eu digo plantador, estou biblicamente considerando o casal como um só. Então , uma igreja plantada, de início, não sobrevive sem o casal plantador. Mais uma vez: uma igreja é um ser vivo, dinâmico, então não me cabe aqui dizer quando vai ou deve acontecer a mudança. Mas sim que ela precisa acontecer. Uma igreja recém plantada, como um bebê recém nascido, não sobrevive sem seu casal plantador. Ela precisa de atenção ininterrupta. Precisa ser alimentada, acompanhada, medicada, limpa, observada, estimulada, aconchegada e cuidada. Uma igreja recém plantada precisa que o casal plantador a todo tempo reafirme seu amor e compromisso para com ela, através de sua presença e palavra. É um momento em que os líderes precisam estar muito presentes. As pessoas ainda não sabem bem qual a identidade da igreja, que tipo de liturgia, interpretação teológica, prioridades e objetivos. Nesse período os líderes quase não têm com quem contar para o trabalho, por isso costumam cuidar de praticamente tudo referente à igreja, da limpeza do espaço propriamente dito, ao ensino bíblico em si, passando por finanças, aconselhamentos e eventos. Como um bebê recém nascido uma nova igreja costuma ser muito demandante em relação à presença física dos líderes, não só nos eventos da igreja como também em eventos pessoais como aniversários e festas particulares. Tenha paciência, como uma criança que ao aprender a andar e correr exige menos o colo dos pais, com o crescimento natural e a chegada de novos membros, se tudo ocorrer de forma saudável, as pessoas irão suprir suas necessidades sociais cada vez mais umas com as outras e assim exigirão menos dos plantadores. Nesse período também as pessoas ainda não compreendem a identidade da igreja, e como uma igreja recém plantada não é formada só por novos convertidos, muitas pessoas chegarão tentando impor à igreja sua visão de expressão do evangelho, seja por hábitos adquiridos em outras igrejas, seja por interpretações próprias do que seria uma igreja de verdade. Como um bebê que tenta impor aos pais seu horário de atividade e descanso, essas pessoas precisam ser orientadas e educadas a seguir a orientação que Deus deu ao casal plantador para aquela determinada igreja, e por isso os líderes precisam deixar bem claro e sempre reafirmar a vocação principal da igreja, se concentrar naquilo que vai fazer com que o objetivo seja alcançado e se desfazer do que não vai. Com respeito e carinho, mas com firmeza e decisão. Como um bebê recém nascido uma igreja recém plantada precisa ser alimentada se não exclusivamente, majoritariamente pelo casal plantador. Convidar outras pessoas de fora para pregar precisa ser raro, pois a igreja tem que se acostumar a reconhecer e se identificar com a voz, o jeito e as orientações do seu líder. Ela precisa ter segurança e saber para quem olhar em busca de direção. Como um bebê recém nascido uma igreja recém plantada dá muito trabalho e exige muito fisicamente, emocionalmente e espiritualmente do casal plantador, por isso todo cuidado é pouco. Muita paciência, consciência de que o tempo vai passar e que a ajuda virá, sabedoria e cuidado nesse momento. Uma nova igreja, assim como um novo filho, deve servir para unir, mas pode separar o casal. Então, nesse momento é tempo de vigiar, manter o respeito, o incentivo e a vida devocional pessoal e do casal, procurar escapes a dois para reavivar o namoro, construir amizades com as quais contar, buscar conselhos e trabalhar duro sim, mas cientes de que estão construindo uma base sólida para um crescimento saudável que trará muitas alegrias. Tudo sendo feito de forma saudável, num segundo momento, uma igreja plantada já sobrevive, mas ainda não vive sem o casal plantador. Ela agora passou da fase de bebê para a fase de criança. Agora mais pessoas surgem para ajudar no trabalho, a identidade da igreja já está mais exposta, e as pessoas já identificam bem os líderes. É o momento de começar a delegar, a descentralizar, mas com sabedoria e critério. Como uma criança essa igreja agora precisa aprender a se virar sozinha, a assumir suas próprias atitudes, contudo, como uma criança, ainda precisa de vigilância e acompanhamento. Ela consegue pegar a comida na geladeira e se alimentar,mas não consegue arcar com os custos dessa alimentação, ela sabe muito bem andar sozinha, mas se não for acompanhada, não sabe para onde ir. É hora de deixar as pessoas trabalharem sim, mas de estar ao lado orientando e direcionando, principalmente aos líderes. Sua presença ainda é importante, mas menos agora e será menos ainda se você contribuir dando autonomia para que o trabalho seja feito sem você, mas mantenha a atenção. Como com uma criança, é hora de ensinar, deixar fazer, acompanhar e intervir quando necessário. Se tudo for feito corretamente, as intervenções serão cada vez mais escassas. Aproveite para discipular e orientar aqueles nos quais você reconhece a liderança para cada necessidade da igreja, mantenha-se perto, mas deixe as pessoas trabalharem e só interfira se necessário. É hora de começar a receber pessoas que dividam as tarefas a fim de que vocês se concentrem realmente naquilo que só vocês podem fazer. Desde que dentro da identidade e da ideologia da igreja, abra-se para formas diferentes de apresentar o mesmo conteúdo. Permita-se usufruir a vida da igreja através de novas idéias, assim como os filhos fazem conosco em casa. Mas tome cuidado porque ainda haverá pessoas que desejarão moldar a igreja aos seus caprichos, mantenha o foco. Entenda que sua igreja não é mais um bebezinho, que pode andar sozinha, mas que ainda não é um adulto e que ainda precisa de supervisão. Então trabalhe por esse crescimento, essa independência, dando a base para que aconteça plenamente. Nesse momento é hora de o casal aproveitar para começar a investir em planos e projetos futuros sobre o que fazer com a energia e o tempo que sobrarão num futuro próximo, quando a igreja poderá não só sobreviver, como também viver sem vocês. No último estágio, uma nova igreja cresce para viver sem os plantadores e gerar novas igrejas. É a fase mais recompensadora, a fase com a qual nós sonhamos, pela qual trabalhamos, ver nossa igreja completamente independente de nós e dando frutos, novas conversões, outras congregações.... Mas também é a fase emocionalmente mais difícil. Se tudo tiver corrido como normalmente, provavelmente a essa altura do campeonato 90% (ou mais) dos membros de sua igreja não estavam com vocês desde o início, uma grande parcela não sabe da história de plantação dessa igreja e a grande maioria desconhece totalmente os desafios que vocês tiveram que enfrentar para chegar até aqui. E, como membros ou frequentadores, estão levando o nome da igreja para onde vão. Ou mesmo para onde não vão fisicamente, mas vão virtualmente através da internet... E nem sempre de forma positiva, sejamos honestos. E se vocês não se prepararam direito, agora estão não só com a síndrome do ninho eclesiológico vazio, como também ressentidos pela falta de reconhecimento. Não mesmo!!! Igreja é como filho. Tem que crescer, tem que achar seu caminho, tem que gerar frutos próprios! Nós não podemos atrofiar nossas igrejas como não podemos atrofiar nossos filhos. Seres vivos sadios crescem e se reproduzem!!! Agora é o melhor momento para confiar no trabalho de ensino e acompanhamento que foi feito com a orientação divina e investir em outras direções tais como orientar e aconselhar novos plantadores. Como filhos crescidos sua igreja vai sempre precisar de sua intercessão, de suas orações e eventualmente vai pedir conselhos e orientações. Esteja lá quando eles precisarem, mas se pedirem. Caso contrário, continue orando! É o momento ideal também para buscar em Deus novas áreas nas quais vocês poderão servir ao reino. Afinal de contas, Deus não lhes permitiu tamanha experiência para que esse talento seja enterrado! Festejem a maturidade de sua igreja como a de seus filhos e continuem sendo produtivos de outra forma. Para terminar eu gostaria de aconselhar a leitura de dois textos. Um é do pastor Timothy Keller entitulado “A dinâmica entre liderança e tamanho de igreja – como a estratégia muda com o crescimento”. E o outro é do pastor Mark Driscoll, “A quem autorizar e quem evitar”. E que o Senhor nos guie e abençoe nessa tarefa gloriosa de plantação de igrejas! Viviany Mendes Viguier, é a esposa de um plantador, mãe de dois filhos. Nossa querida Mailyn compartilha um pouco acerca do sofrimento do seu povo. As inundações incomuns registradas nos últimos dias no Atacama (Chile), onde se situa o deserto mais árido do planeta, deixaram 17 mortos e 20 desaparecidos, conforme balanço oficial divulgado em 30 de Março de 2015.
"Oi Sónia, graças a Deus estamos bem. O Tomas e o Leví crescendo a cada dia. Eu também quero assistir esse ano na conferência, vamos ver se conseguimos!!! Gostaria que possam orar pela cidade de Copiapó (da nossa igreja mãe) que há um pouco mais de uma semana teve uma chuva muito grande (no meio do deserto) e isso trouxe grandes problemas, e hoje a cidade está no meio da lama. Tem muitas famílias sofrendo e pessoas desaparecidas e mortas... Nossa cidade não sofreu assim, mas ao redor a coisa está feia. Hoje os homens da nossa igreja foram numa cidade que fica a 3 horas daqui pra levar água, fraldas, leite, e outras coisas, mas também pra poder ajudar a limpar a cidade cheia de lama" Lembrem-se desse povo tão querido em suas orações! Queridas, creio que um coração disposto é a chave para a nossa maturidade e alegria. Por isso, são os nossos corações que serão tentados e provados ao longo do processo de plantação de igrejas. Sentimentos de solidão, ressentimento, desânimo ou cansaço nos atrairão e nos levarão ao afastamento de Cristo.
As tentações são sutis, mas reais: . afastar-nos do chamado porque é difícil e exigente, . distanciar-nos dos nossos maridos por ressentimento, . alimentar nossos filhos com um leve desgosto em relação à igreja e a Deus, . acreditar que os nossos sucessos ou derrotas na plantação de igrejas nos pertencem, A tentação é sempre egoísta: buscar a nossa própria agenda, clamando para ter nossas necessidades atendidas, a auto-promoção, e a ambição egoísta. Ao buscarmos essas coisas, nós nos tornamos parte de uma triste estatística: Foi queimada, isolada, está deprimida, renunciou... Falo por experiência própria. Meu coração foi testado inúmeras vezes ao longo da nossa jornada de plantação de igrejas. Ao longo dos dois primeiros anos, não foi nada fácil, apesar de nosso trabalho duro. Eu lutava para reavivar a fé e a emoção que eu tinha. Eu ansiava que Deus tornasse as coisas mais fáceis e mais confortáveis para nós. Eu me perguntava por que não éramos como os plantadores de igrejas que experimentaram crescimento explosivo em um curto período de tempo. Como eu invejava aquelas pessoas! Eu comecei a colocar pressão indevida sobre o meu marido Kyle porque eu estava emocionalmente frágil, insegura do meu papel, e só. A plantação de igrejas estava provando ser mais difícil do que eu tinha inicialmente previsto. "Por que você me trouxe aqui?" Eu dizia a Kyle, com palavras cheias de ressentimento. Ele gentilmente me lembrava que Deus havia me chamado, também, que nós éramos uma equipe, e que eu me sentia tão certa disso quando estávamos nos preparando para plantar a igreja. Mas, cada vez mais eu crescia em desilusão com o ministério, com a plantação de igrejas, e com o casamento, alimentando meus pensamentos pecaminosos: E se a gente nunca tivesse mudado para cá? E se Kyle não tivesse ido para o ministério? E se a gente tivesse ignorado o chamado de Deus para plantar igreja? E se eu não tivesse me casado com alguém no ministério? Será que vai doer se eu desistir? Eu também lançava minhas flechas amargas contra o próprio Deus. Por que você não torna as coisas mais fáceis? Tenho sido obediente e fiel em vir aqui, e isso é o que eu recebo? Eu tinha entrado na plantação de igrejas com uma fé firme, mas porque eu não guardei meu coração, porque eu ouvia aqueles pequenos sussurros venenosos, esqueci-me que Deus me amava e passei a duvidar dEle. Ressentida, o meu coração tornou-se endurecido para com Kyle e para com Deus. A minha falta de vontade de me submeter ao Senhor e aceitar seus bons propósitos me impedia de ouvir a sua voz ou receber o seu conforto. Eu me encontrava em uma encruzilhada: Punho fechado ou mão aberta? Deus estava permitindo a dificuldade da nossa plantação de igreja para me peneirar, para trazer as questões do meu coração para a superfície. Eu percebi que se eu não respondesse a estas coisas, meu casamento, minha família, e meu coração estariam em perigo. Deus estava me aperfeiçoando, me limpando, e me ensinando a dependência em vez da auto-suficiência. Optei por confiar nele com o meu coração e deixar que ele fizesse - por meio da plantação de igrejas - o trabalho que ele precisava fazer em mim. Como a minha postura mudou de punhos cerrados para mãos abertas, meu coração amoleceu em direção a Deus, em direção a Kyle, e em direção àqueles que nós estávamos tentando alcançar. Em vez de um obstáculo teimoso, eu estava finalmente me tornando um vaso que Deus poderia usar. Eu aprendi a guardar sinceramente meu coração e a confiar. Minhas companheiras, esposas de plantadores de igrejas, Deus é com vocês! Eu oro para que vocês permitam que Deus mantenha os seus corações sensíveis para com ele. "Por esta razão, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo ..., que ele lhes conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, que sejam fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior" (Efésios 3:14 -15). Christine Hoover é a esposa de um plantador de igreja, dona-de-casa, mãe de três filhos. Ela é a autora de três livros: The Church Planting Wife: Help and Hope for Her Heart (2013), Partners in Ministry: Help and Encouragement for Ministry Wives (2014), and From Good to Grace: Letting Go of the Goodness Gospel (2015) By Dave Ramsey
Em Atos 1: 8 Cristo nos ordena a sermos suas testemunhas em nossa Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra. Seu marido sentiu esse apelo em seu coração, e está respondendo a ele através da plantação de uma nova igreja? Se sim, talvez você também tenha sentido o mesmo, ou pelo menos, o seu amor e lealdade a Cristo e ao seu marido a levaram a tornar-se uma fiel aliada nesta aventura. Este é um compromisso que você e seu marido devem compartilhar, pois, mesmo que ele seja o que carrega o título de plantador, tanto você como seus filhos vão se aventurar juntos no desconhecido, superando o medo, lidando com a dúvida e, finalmente, fazendo incríveis sacrifícios (alguns deles, financeiros) para levar as pessoas ao pé da cruz. Muitos dos problemas financeiros que as famílias pastorais enfrentam no seu cotidiano serão muito ampliados no seu caso, por causa de sua disposição em abrir novos campos. Pode ter certeza, isso não é incomum entre aqueles que se dedicam a esse tipo de missão. Também não é incomum a esposa de um plantador ser aquela que realmente tem que lidar com as finanças no dia-a-dia da casa, bem como da nova igreja. Encontrar soluções para problemas financeiros e aprender a lidar com situações para as quais não existe uma solução pronta torna-se algo muito mais vital para você. A vida financeira de um casal plantador é, sem duvida, mais difícil no começo. Vocês dois terão que amadurecer muito como indivíduos, elaborando um plano e permanecendo nele, custe o que custar. Terão que viver com o que ganharem, aprendendo a diferença entre necessidades e desejos, e tomando medidas para prover o futuro da nova igreja, e também da sua própria família. Saiba que apenas 20% das dificuldades com nossas finanças pessoais têm relação com a nossa razão ou conhecimento. Os outros 80% das dificuldades têm a ver com questões de comportamento. Aprender e listar o que fazer é importante, mas colocar em prática o conhecimento é o que realmente vai fazer a diferença. O dinheiro tem algumas propriedades filosóficas que você e seu marido têm que entender, se quiserem realmente dominá-lo. Em primeiro lugar, a Bíblia não diz que o dinheiro é a raiz de todo o mal. Ela diz que o "amor ao dinheiro" é a raiz de todo o mal (1 Tm 6:10.). O dinheiro em si não é mau. O dinheiro é amoral. O problema surge quando você o coloca nas mãos de um ser humano que passa a lhe atribuir características e valores excessivos e corrompidos. O dinheiro flui. Ele tem uma vida própria, e uma coisa é certa: ou você aprende a administrar o dinheiro ou a falta dele sempre irá controlá-lo. Você deve ser pró-ativa com o dinheiro. Ou você diz o que ele deve fazer, ou ele vai escapar de suas mãos e passar para alguém que vai administrá-lo melhor. Essa é uma lei universal. Lembre-se sempre que os relacionamentos são afetados pelo dinheiro, seja em maior ou menor grau. E em nenhum lugar isso é mais aparente do que num casamento. Quando maridos e esposas não estão na mesma página financeiramente, mas cedo ou mais tarde vão enfrentar sérios problemas. Não tem jeito, a regra é esta: os parceiros num casamento precisam ser parceiros financeiros. No relacionamento conjugal, um mais um não é igual a dois. Um mais um é igual a um maior. Isto é, um casal com objetivos comuns, sonhos compartilhados, e lutas comuns. Isso torna-se especialmente verdade para o casal plantador! Você sabe quanto dinheiro você realmente tem disponível para vocês agora? Você ficaria surpresa com quantas pessoas não podem responder a essa pergunta, mesmo tendo os seus saldos de conta bancária bem à sua frente. Por que não? Porque eles não têm ideia de quanto está realmente disponível para o seu uso, e quanto já está contabilizado por causa de cheques pré-datados, cartões de crédito e contas em débitos automáticos. Gostaria de sugerir a você que para se ter uma vida financeira saudável, é preciso: 1. Aprender a planejar. Alguns resistem a essa ideia de orçamento, seja ele doméstico ou eclesiástico, por considerarem-no como uma camisa de força, uma lista de inflexíveis "nãos". Mas, a verdade não é bem assim. O seu orçamento não decide o que fazer com seu dinheiro. Você decide. Entretanto, a grande maioria resiste a estabelecer um orçamento por medo de encarar a verdade. Você não quer admitir como você estragou tudo, e evita tomar conhecimento do quanto de juros você tem realmente pago? Juros, esses impostos estúpidos, é claro, pagos quando você faz algo estúpido e sem planejamento! Você pode estar com medo de saber quão assustador é o desafio que você está enfrentando. Mas, baseado na experiência de outras pessoas que passaram pelo mesmo dilema, eu sei que você vai realmente sentir-se aliviada quando colocar tudo às claras e começar a lidar com as suas finanças sem subterfúgios. Você não pode começar a resolver um problema que você não sabe que existe. 2. Aprender a poupar. Provérbios 21:20 diz: "Na casa do sábio há comida e azeite armazenados, mas o tolo devora tudo o que pode." Você não vai economizar dinheiro quando você começar a ganhar mais, ou quando conseguir pagar aquela dívida. Você só vai economizar dinheiro quando isso se tornar realmente muito importante para você. A decisão no coração é a chave para poupar dinheiro, e o tempo e a persistência são as chaves para fazer suas economias crescerem. 3. Aprender a Confiar. Não deixe Deus fora deste processo de planejamento financeiro e organizaçào de contas. Lembrem-se que vocês pode enfrentar os desafios de uma plantação sozinhos e até superá-los por sua própria vontade e força, mas é muito melhor e menos desgastante quando Deus realmente assume comando. Salmo 24: 1 (NVI) nos lembra que "A terra é do Senhor e tudo que nela existe." Você e eu somos apenas gestores do Senhor. Por isso, quando desperdiçamos o dinheiro que nos foi confiado, jogando-o fora por conta dos juros abusivos e perdas, estamos desperdiçando o que realmente não é nosso. Deus é o principal interessado em sustentar a Sua obra, através da vida de vocês. E se vocês administrarem bem suas finanças agora, Ele vai lhe dar mais para gerenciar. Vocês têm que ser fiéis nas pequenas coisas, para poder assumir as maiores. Capítulo 4
By Joyce Jackson Deus lhe criou intencionalmente e com exclusividade e preza o tempo gasto com você. Ele tem um plano para sua vida. Sua singularidade é parte da razão pela qual você foi escolhida para plantar esta igreja. Mas, mantenha o foco no fato de que esta é uma obra de Deus. Ele constrói Sua Igreja. Você foi apenas convidada a se juntar a ele. É isso que nos diz o profeta Miquéias: "Ele mstrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: Pratique a Justiça, ame a Fidelidade e Ande humildemente com o seu Deus" (Mq 6:8) Compreender isto irá ajudá-la de duas maneiras. Primeiro, vai ajudá-la a responder às expectativas de outros cristãos, especialmente aqueles que podem colocá-la num pedestal, porque o seu marido é um Plantador. Mal sabem eles quão difícil esse chamado pode ser. Essas pessoas podem dar-lhe uma falsa sensação de autonomia ou significado. Deixar-se levar por esses sentimentos lhe trará nada além de decepção, uma vez que você aprenderá em primeira mão que a plantação de igrejas é, sobretudo, tempo de serviço, sacrifício e até solidão. Segundo, você perceberá quão pouco controle você tem nesta jornada. Inevitavelmente, sentimentos de frustração irão surgir, quando as coisas não andarem como planejado ou sonhado. Lembre-se que é Deus quem edifica a Sua Igreja e que Ele não precisa de você. Seu papel é principalmente orar e interceder, e ser suporte para o seu marido. É importante que você o estimule na liderança nestas águas desconhecidas de acordo com a visão e propósito que Deus tem dado a vocês. Manter com ele um casamento saudável é importante. Na verdade, é um dos fatores críticos que irão determinar a capacidade de sobrevivência de um novo trabalho. Mas, veja como isso pode ser difícil: a maioria dos plantadores são hiper-focados, e orientados a se concentrarem atenta e exclusivamente na nova igreja. Sua energia, seus processos de pensamento, suas orações e finanças são todos intencionalmente modelados para sustentar esta missão de Deus. Portanto, a esposa precisa ser a maior defensora do plantador e protegê-lo de ser tão consumido ao ponto de se esgotar. Mas, essa luta ainda não atende à sua própria necessidade de ser amada e cuidada como a primeira-dama do coração de seu homem. Proativamente, você deve proteger o seu coração e sua mente em relação a isso. Não guarde ressentimentos, livre-se deles assim que surgirem, através de diálogo franco e amoroso com seu marido. Deus não exige um serviço extraordinário sem conceder poder físico, emocional e espiritual igualmente extraordinários. Somos chamados a sacrifícios pessoais, sem contudo negligenciarmos nossa vida conjugal ou familiar.
Capítulo 3 By Lori Chase É possível enfrentar os desafios da plantação de uma igreja e ao mesmo tempo cultivar um casamento saudável? Uma pesquisa entre esposas de plantadores de igrejas nos EUA revelou alguns sentimentos e dificuldades frequentes num casal plantador. A maioria delas parece concordar que os seus relacionamentos conjugais podem ser, sim, afetados durante o projeto de plantação de uma igreja. Suas principais queixas foram as seguintes: 1. "Não tenho a mesma intensidade de entusiasmo dele pelo projeto, e me sinto culpada por isso." Este é um daqueles sentimentos raramente verbalizados, mas muito presentes, e que muitas esposas de plantadores de igrejas vivenciam. Por não ser compartilhado com o cônjuge, esse sentimento pode criar barreiras e até um afastamento emocional entre o casal. Conselhos de algumas esposas que já passaram por isso: "Certifique-se de que você e seu marido estão no mesmo compasso. Vocês precisam encontrar tempo para conversar e orar juntos sobre isso. Lembre-se, Deus colocou vocês nessa missão juntos, e Ele pode transformar seus sentimentos. Apóiem-se um no outro e tenham uma comunicação sempre aberta. Isso vai fazer toda a diferença." "Considere sempre o seguinte: nós somos tão abençoados por sermos parceiros nessa missão! Eu oro por outros plantadores de igrejas e esposas para que eles realmente se tornem parceiros. Se você se descobrir chamada tanto quanto seu esposo, perceberá que os desafios e o trabalho árduo trarão maior unidade a vocês, como casal.” 2. "Às vezes, eu me questiono se a vida não seria muito mais fácil se ele tivesse a segurança e a estrutura de um trabalho mais garantido" De fato, a realidade do que é a vida num projeto de plantação de uma igreja pode ser muito estressante. Ao mesmo tempo em que experimentamos momentos de alegria e celebração, somos confrontadas com muitas dificuldades, especialmente quando nos deparamos com os problemas reais de segurança e estabilidade emocional e financeira. Como podemos, então, incentivar nossos maridos e lhes assegurar que sua disponibilidade em aceitar os desafios do ministério de tempo integral nesse projeto é algo nobre e que vale a pena? Conselhos de algumas esposas que já passaram por isso: "Cuidado com suas palavras. Elas têm influência sobre o seu cônjuge. Se você precisa compartilhar com ele suas preocupações quanto à sua estabilidade e segurança, lembre-se de orar pedindo que o Espírito Santo tempere suas palavras, porque seu esposo precisa saber que você está a bordo com ele, mesmo em meio à tormenta. Quaisquer pensamentos ou sugestões negativas podem facilmente drená-lo e dificultar ainda mais o seu esforço na obra que Deus o chamou a fazer." "Seja a maior fã do seu marido! Deus o chamou para fazer algo que um monte de pessoas nunca vai ter fé ou coragem de fazer! É emocionante e assustador ao mesmo tempo, mas é muito compensador termos esse privilégio de servir como desbravadores para o crescimento do Reino de Cristo " 3. "Estou cansada de ter de dividir o tempo dele com outros." A sua relação particular com o seu marido certamente será afetada pelo projeto de plantação. Pois, a partir de agora ele será necessário para todos, e o tempo será pouco para atender às várias demandas. A esposa terá que compartilhá-lo com todos os outros, que a qualquer momento podem precisar dele. Conselhos de algumas esposas que já passaram por isso: "Gastamos tempo orando juntos na parte da manhã. Muitas vezes almoçamos juntos, porque eu não trabalho. Meu marido é muito relacional. Dedicar tempo é a sua melhor forma de mostrar o seu amor pelas pessoas. Temos a consciência, hoje, de que qualquer chance de passar o nosso tempo juntos é uma dádiva, e apreciamos cada oportunidade que aparece" "Tentamos agendar pelo menos uma vez por semana para almoçar juntos, enquanto as crianças estão na escola. Fizemos disso uma das prioridades para nossa vida, desde o começo do projeto." 4. "Estou me sentindo sozinha na educação dos filhos" Educar uma criança é uma tarefa difícil. Ainda mais em meio às responsabilidades e compromissos de um projeto de plantação. É muito comum que as esposas assumam um papel mais intenso no cuidado e na educação dos filhos durante os primeiros anos do projeto. Se isso não for planejado ou compreendido, muitas vezes pode levar a um ressentimento por sentir o peso de ter de "fazer tudo" sozinha, em casa. Tammy Maltby diz em seu livro “Lifegiving”: “Os atos simples e ordinários de doação diária e amorosa que não são vistos pelos outros são observados pelo nosso Deus invisível. E Ele, que vê em secreto, ficará satisfeito conosco e nos recompensará abertamente " Conselhos de algumas esposas que já passaram por isso: "Há momentos em que é exigido que o meu marido esteja em outros lugares, mas há momentos em que essas demandas não existem. Então, ele vai estar conosco quando ele puder estar, sem crises. " "Eu tenho que deixar meu marido saber quando a sua ausência no cotidiano familiar estiver drenando forças demais de mim e das crianças. Mas, a chave nessa área é apelar a ele em amor e não com acusação. Ele só precisa saber das nossas necessidades e ajustar o passo. " Conclusão: Se você deseja trabalhar no cultivo de um casamento saudável em meio aos desafios da plantação de uma igreja, tenha em mente alguns destes princípios para manter seu casamento forte:
Capítulo 2 Por Janet Allen O chamado do meu marido para a plantação de igrejas tem que ser o meu também? Como saber se você e seu cônjuge devem começar uma igreja? O que Deus quer que você faça? O que você pode fazer para ajudar seu marido a entender tudo isso? Relaxe, por incrível que pareça, descobrir a vontade de Deus pode ser a parte mais fácil da sua nova jornada. A Bíblia não diz que você e seu marido têm que ter o mesmo tipo de trabalho e de vocação para tudo, mas vocês devem estar unidos em sua compreensão do chamado de Deus para a sua família nesta área do ministério, sim. Como auxiliar idônea do seu marido, você pode afirmar que o chamado dele como plantador de igrejas se torna seu chamado também, por extensão. Como você é uma só pessoa com seu marido, ele é incompleto tentando atender ao chamado de Deus, sem você. Saiba, porém, que nem toda mulher cujo marido disse"Vamos plantar uma igreja" já estava plenamente convicta e motivada desde o começo! Não tenha medo de conversar com o seu marido sobre isso. Ele sabe que você precisa dar a Deus algum tempo para trabalhar em seu coração. Não tenham pressa para entrar em campo. Mobilizem pessoas para orarem por vocês. Conversem com outros plantadores de igrejas. Confirmem o seu chamado para a plantação de igrejas através de avaliação e treinamento, e tomem uma decisão sobre isso de forma espiritual, emocional e racional. Se vocês concluirem que vão realmente plantar uma igreja, aprendam a amar a sua nova cidade e seu povo. Mudem por toda uma vida, não apenas por uma temporada. A vida será mais fácil se você encontrar satisfação em qualquer situação de vida que Deus te colocar. Encontre maneiras de incentivar seu marido nisso e mantenha uma sempre postura positiva. Talvez você já tenha ouvido alguém dizer: "Se a mamãe não está feliz, ninguém está feliz." Isso é verdade. Você dita o tom para a sua casa, tornando o ambiente familiar bom ou ruim. Da mesma forma, você dita o humor do projeto de plantação, se consegue manter-se motivada nele. Certifique-se de que você não está se mudando para um outro campo para escapar de alguma coisa, ou porque há uma oportunidade nova e interessante para seus projetos pessoais no lugar onde seu marido deseja plantar a igreja. É preciso avaliar honestamente as motivações dos nossos corações. Às vezes, nos empolgamos com a plantação de uma nova igreja mais pelas oportunidades de estudo, trabalho e desenvolvimento pessoal que o lugar pode oferecer, do que com a paixão pela evangelização ali. Você precisa plantar uma igreja por ter um coração incomodado e voltado para as pessoas não alcançadas para Cristo, ainda. Não tenha medo de fazer algumas perguntas chaves: Você pode se visualizar (você e sua família) numa igreja começada do zero? Você está espiritualmente madura para isso? Você é conhecida por sua fé e confiança no Senhor? Você pode lidar com mudanças? Você voluntariamente se sacrifica pelo bem de outros? Você é paciente e perseverante? Você se conecta bem com as pessoas que não frequentam uma igreja? Além disso, você é simpática e sociável? Acredite ou não, a esposa de um pastor pode conseguir se "esconder" numa igreja já estabelecida, mas isso não será possível numa igreja recém nascida. Iniciar uma igreja significa entreter as pessoas em sua casa e sair para a comunidade para conhecer novas pessoas eaprender a cultura. A esposa de um plantador de igrejas não pode apenas sentar e deixar o marido fazer todo o trabalho. Afinal, é um esforço de equipe. Você não pode ser uma auxiliar idônea do seu marido se não tiver a mesma atitude missionária que ele. Identifique as áreas de sua vida que precisam de algum trabalho, e procure se desenvolver nelas. Comemore suas potencialidades, e adentre com toda convicção nessa desafiante e maravilhosa aventura de plantar uma nova igreja para Cristo! Do Livro: "My Husband Wants To Be a Church Planter..."
Resumo do Capitulo 1. Ao adentrar num projeto de plantação de uma igreja você estará iniciando uma grande aventura, cheia de incertezas, mas também de oportunidades que irão modificar sua vida para sempre! Saiba que 94 % das esposas de plantadores consideram valer a pena pagar todos os preços para se ter uma nova igreja de Cristo, plantada onde Ele sonhou. Para John Bailey, plantar uma igreja é muito semelhante ao projeto de ter um(a) novo(a) filho(a). Você cria muitas expectativas e sonhos em relação à criança que vai nascer, mas na verdade você jamais terá plena certeza se ela irá corresponder ou não a essas expectativas. Considerando que as fases dos dois projetos (criar filhos e plantar igrejas) são muito semelhantes, podemos imaginar o seguinte: Fase 1. Planejamento Familiar. O chamado para plantar uma nova igreja pode se assemelhar à fase de planejamento familiar acerca da concepção de uma criança. Nessa fase os pais (da criança ou da igreja) devem responder a perguntas básicas: “É vontade de Deus para nós?”, “Estamos preparados pra isso?” , “como vamos pagar as contas?” , “Seremos bem sucedidos?”. Aqui muitas decisões devem ser tomadas. Plantar uma igreja requer uma decisão espiritual, orientada por muita oração individual e conjunta (com o marido e um grupo de pessoas mais íntimas e espiritualmente maduras). Requer também uma decisão racional, baseada em avaliações e treinamento do casal plantador. E requer ainda uma decisão emocional, suportada por apoio em mentoria e pelo cuidado de uma igreja mãe. Fase 2. Concepção e Pré-Natal. Agora que o projeto deu início, você começa a tomar providências práticas para que essa “criança” nasça de um modo saudável e encontre um ambiente propício para o seu desenvolvimento. Você toma conta da sua saúde, começa a escolher o nome, a preparar o quarto, a comprar móveis e roupas, a ler e aprender mais e mais sobre como criar um bebê, a receber motivação dos outros e até presentes, ajuda financeira, etc. Enfim, você desenvolve uma imagem em sua mente de como esse "filho" poderá ser, e traça metas e planos para o seu futuro. É nessa fase que se desenvolve a visão e a missão da nova igreja, e o chamado toma forma, com um amor crescente pelas pessoas que você sonha alcançar para Cristo. Inicia-se a formação de um grupo base. O lugar para as reuniões é escolhido, os ajustes e recursos materiais e humanos iniciais são providenciados. Fase 3. Nascimento. O tão esperado momento chega: o bebê respira e dá o seu primeiro choro. A igreja faz a sua primeira reunião pública. Um misto de emoções invade o interior dos pais- plantadores: ansiedade, dor, alegria e finalmente, paz. E esse ciclo de emoções continua dia após dia, até que aquela igreja- bebê tome força, se desenvolva, cresça e consiga caminhar sozinha. Em alguns momentos, o casal plantador se sentirá sobrecarregado, estressado, em pânico, sem direção, preocupado com as finanças, etc. Por isso, é muito importante que cada um tenha uma rotina de crescimento espiritual pessoal muito forte, para que seu espírito não desvaneça. Porém, com o passar do tempo, a cada conquista, a cada nova conversão, o seu espírito se renovará, se fortalecerá, e se convencerá ainda mais de estar plenamente no centro da vontade de Deus. Pois, não existe nada mais empolgante e gratificante do que fazer parte da missão de Deus, do que contribuir para o avanço do seu Reino! Fase 4. Adolescência. Sua igreja já caminha sozinha, já tem força e sonhos. Tem agora que se preparar para passos maiores. Os novos na fé precisam ser discipulados e treinados para o serviço e liderança. As tarefas começam a ser delegadas, e num primeiro momento pode haver quebra de expectativas, desapontamentos, e necessidade de reajustes. É uma fase de altos e baixos, mesmo, rumo à maturidade. Fase 5. Maturidade. Crescimento gradual da estabilidade, das finanças, da liderança. A personalidade da Igreja já estará formada, e aqui ela irá encarar o seu maior desafio: manter-se focada no propósito de alcançar mais e mais pessoas para Cristo. A tendência nessa fase é de acomodação, de” em-si-mesmamento” , e isso tem que ser combatido a todo custo. Afinal, quando a igreja deixa de atuar missionariamente ela deixa de ser igreja, tornando-se apenas um clube religioso. Fase 6. Reprodução. Bem cedo, logo que a igreja estiver sendo concebida, ela já deve ter em seu DNA o planejamento para crescer e se reproduzir, tornando-se mãe, avó, bisavó, etc. Este é o alvo maior, o contínuo crescimento, a contínua propagação do Evangelho de Cristo. E isso só será possível se mais e mais igrejas nascerem, crescerem, amadurecerem e procriarem. Não existe melhor maneira de levar o Evangelho, a não ser pela constante plantação de novas e novas igrejas pelo mundo afora! Em que fase você está? Com Amor, Sonia Agreste - Campinas, SP |
Sobre nós
Somos chamadas para abrir novas fronteiras, encarar com paixão grandes desafios e servir a Cristo com todo nosso vigor, cheias de fé e determinação em levar o EVANGELHO por onde Jesus nos enviar. |